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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 25 de Abril de 2024 às 19:16

Regulamentação da reforma tributária dá primeiro passo

Heitor Schuch cobra evolução de nova configuração tributária no País

Heitor Schuch cobra evolução de nova configuração tributária no País

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/JC
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), finalmente conseguiu entregar ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o principal projeto de regulamentação da reforma tributária. O texto institui a Lei Geral do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS) e contém a maior parte das regras que regulamentam a reforma.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), finalmente conseguiu entregar ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o principal projeto de regulamentação da reforma tributária. O texto institui a Lei Geral do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS) e contém a maior parte das regras que regulamentam a reforma.
Cesta básica
A alíquota média do imposto deve ficar em 26,5%, afirmou o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, abaixo da média atual, que é de 34%. O ministro Fernando Haddad, que comemora a entrega do texto, garantiu que a proposta não terá aumento de imposto sobre alimentos da cesta básica.
Votação antes do recesso
Arthur Lira pretende colocar o texto em votação antes do recesso do meio do ano, em julho. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), promete agilidade. O documento substitui cinco impostos por dois, um federal e um para estados e municípios.
Mais transparência
O deputado federal gaúcho Elvino Bohn Gass (PT) celebrou a entrega do texto pelo governo. "No passado praticamente ninguém acreditava que o governo aprovasse a primeira parte da reforma tributária para simplificar tributo, para onerar menos, para ser mais transparente."
Tributação progressiva
"No Brasil tem uma grande injustiça. Quando se tratam igualmente os desiguais você comete a maior injustiça", aponta Bohn Gass. Ele acrescenta dizendo: "Nós temos que ter uma progressividade tributária sobre grandes fortunas, sobre grandes rendas, sobre patrimônio. Temos que ter uma diferença de progressividade, e esse é ainda um grande debate".
Falta o mais importante
"Muita gente não acreditou que o Congresso ia aprovar a reforma tributária. Agora não adianta apenas ter isso votado e aprovado sem regulamentar", cobrou o deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB).
Nova configuração tributária
Heitor Schuch (foto) explica que, "por questões fiscais e tributárias, o Legislativo não pode ser protagonista. Com a proposta do governo, nós temos que nos inserir neste debate que acho fundamental para a gente, de fato, reduzir o número de tributos, diminuir a burocracia, garantir que estados e municípios não percam receita e que a gente tenha uma nova configuração tributária daqui para frente".
Críticas a Lula
Presidente da Frente Parlamentar da Valorização da Produção Nacional de Uvas, Vinhos, Espumantes e Sucos, Afonso Hamm (PP) critica o presidente Lula, porque "tem se preocupado com o exterior, enquanto o País passa por dificuldades, perda de renda, inflação e alimentos caros".
 

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