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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 22 de Abril de 2024 às 18:09

Cenário é nebuloso na Esplanada dos Ministérios

Lula tenta minimizar crise institucional com Lira e Pacheco

Lula tenta minimizar crise institucional com Lira e Pacheco

Palacio do Planalto/Divulgação/JC
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Apesar do otimismo do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), de que o diálogo com o Congresso Nacional vai bem, o cenário ainda está nebuloso e, por enquanto, derrotas são anunciadas, para irritação do Palácio do Planalto.
Apesar do otimismo do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), de que o diálogo com o Congresso Nacional vai bem, o cenário ainda está nebuloso e, por enquanto, derrotas são anunciadas, para irritação do Palácio do Planalto.
Pauta-bomba
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inicia a semana sob risco de enfrentar uma "pauta-bomba" no Congresso Nacional (foto), que ameaça o governo nas últimas semanas. Apesar dos esforços, ainda não conseguiu chegar a um acordo com os dois principais comandantes do Legislativo: os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Eles controlam a pauta de votação no plenário das duas casas.
Deputados nervosos
Mais uma vez, o presidente Lula tem que entrar em campo para assumir diretamente as negociações com o Parlamento, com deputados ainda bastante nervosos, e com Lira, publicamente rompido com o articulador político oficial do Planalto, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).
Despesas adicionais
Projetos em tramitação no Legislativo podem gerar despesas adicionais de R$ 70 bilhões aos cofres públicos apenas este ano. A maior parte viria de um projeto patrocinado por Rodrigo Pacheco, a proposta de emenda à Constituição que concede a integrantes do Judiciário o direito de receber um bônus a cada cinco anos de trabalho, chamada PEC do Quinquênio.
Desespero do ministro
O pagamento desses valores aos magistrados e também para integrantes do Ministério Público está orçado em R$ 40 bilhões, um valor significativo, para desespero do ministro Fernando Haddad (PT), da Fazenda, que garimpa recursos em todas as áreas.
Desafio do PP nas eleições municipais
O deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP) assume a presidência do Partido Progressistas no Estado "dentro de uma gestão compartilhada", que é um acordo em que o parlamentar, ao longo dos três próximos anos, assume, em alguns momentos, o comando do partido.
Estimular candidaturas
O maior desafio, segundo disse ao Repórter Brasília o deputado Afonso Hamm, "é priorizar a organização das eleições municipais, ou seja, estimular as candidaturas a prefeito, vice-prefeito e vereadores. O grande objetivo é manter e ampliar os progressistas como maior partido do Rio Grande, que tem o maior número de vereadores, sete deputados estaduais, três federais, um senador, 145 prefeitos, quase esse mesmo número de vice-prefeitos, e mais de 1.200 vereadores".
Capilaridade no 'puxa e afrouxa'
Afonso Hamm destaca que o partido tem muita capilaridade. "Nesse 'puxa e afrouxa' que entra e sai gente, nós tivemos um balanço positivo, tanto de prefeitos quanto de vereadores; o partido não ficou menor, mesmo com essa pressão do PL."
 

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