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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 21 de Março de 2024 às 20:59

Vinho está mais perto de ser alimento

Senador Luis Carlos Heinze apoia a medida

Senador Luis Carlos Heinze apoia a medida

/ROQUE DE SÁ/AGÊNCIA SENADO/DIVULGAÇÃO/JC
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Com a criação da Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Uva, Vinho, Sucos e Espumantes, que conseguiu reunir lideranças dos diversos estados na defesa de qualificar o vinho como alimento, o sonho da vitivinicultura fica bem mais perto de ser concretizado. Parlamentares e lideranças do setor defendem que o vinho seja considerado alimento e pedem a aprovação do Projeto de Lei do senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP), que passa a classificar o vinho como alimento, saindo do que chamam de "imposto do pecado".
Com a criação da Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Uva, Vinho, Sucos e Espumantes, que conseguiu reunir lideranças dos diversos estados na defesa de qualificar o vinho como alimento, o sonho da vitivinicultura fica bem mais perto de ser concretizado. Parlamentares e lideranças do setor defendem que o vinho seja considerado alimento e pedem a aprovação do Projeto de Lei do senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP), que passa a classificar o vinho como alimento, saindo do que chamam de "imposto do pecado".
Força das pequenas propriedades
O senador Luis Carlos Heinze (foto) argumentou ao Repórter Brasília que "hoje, vários estados brasileiros produzem uva e vinho no Brasil inteiro, são pequenas propriedades; a área média é de 2 ou 3 hectares da agricultura familiar. São mais de 80 mil famílias plantando uva e produzindo vinho, sucos e espumantes".
O combate de doenças
"O que queremos é que, agora, na regulamentação da lei, o vinho seja considerado alimento, porque efetivamente é um alimento. Os médicos recomendam hoje uma taça de vinho, que tomado com moderação ajuda a combater muitas doenças", disse Heinze.
Exemplo de Veranópolis
Luis Carlos Heinze citou como exemplo a cidade gaúcha de Veranópolis, considerada a Capital Nacional da Longevidade. Segundo o senador, "lá é costume tradicional, desde manhã cedo, o pessoal toma vinho no próprio café".
Ajuda do ministro
O relatório feito pelo senador Alan Rick (União-AC) foi elogiado por Heinze, que destacou dizendo: "nós temos que tirar o vinho do 'imposto do pecado', o próprio ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, já anunciou que vai nos ajudar nesta proposta junto ao governo".
Situação diferente
"O vinho não pode ser comparado com qualquer bebida alcoólica. É uma situação diferente da cerveja, por exemplo. Nós temos que nos diferenciar do restante das bebidas alcoólicas. O imposto mais caro do mundo é o do vinho brasileiro (41%), uma penalização com um produto dessa grandiosidade", reclama Luis Carlos Heinze.
Reforma tributária
"A nossa luta agora vai ser na regulamentação da reforma tributária, inclusive, a criação da frente parlamentar pelo deputado Afonso Hamm colocará produtores, lideranças do setor e parlamentares na defesa do vinho como alimento", acentua o senador.
Alimento natural
Alan Rick alterou o texto de 1988 e, na nova classificação, o vinho passa a ser alimento natural, obtido exclusivamente na fermentação alcoólica, diferentemente do que estava no texto anterior.
 

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