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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 18 de Março de 2024 às 19:02

Preço dos alimentos deve baixar

Ministro Paulo Teixeira anunciou que o arroz e o feijão, já no mês de abril, voltam ao preço normal

Ministro Paulo Teixeira anunciou que o arroz e o feijão, já no mês de abril, voltam ao preço normal

FERNANDA FELTES/JC
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O governo quer ajuda do agro para baixar o preço dos alimentos. Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo federal estuda formas de reduzir o preço dos alimentos que subiram acima da inflação desde o início do ano. O presidente Lula vai conversar com representantes do agronegócio esta semana. Ele quer incluir alternativas no Plano Safra 2024-2025.
O governo quer ajuda do agro para baixar o preço dos alimentos. Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo federal estuda formas de reduzir o preço dos alimentos que subiram acima da inflação desde o início do ano. O presidente Lula vai conversar com representantes do agronegócio esta semana. Ele quer incluir alternativas no Plano Safra 2024-2025.
Aumentar área plantada
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, adiantou que as alternativas devem entrar no Plano Safra para aumentar a área plantada de arroz, feijão, trigo, milho e mandioca, incluindo também a oferta de crédito aos produtores. Caso o preço não baixe mesmo assim, a equipe econômica deve avaliar outras medidas.
Queda dos preços já em abril
"O preço do arroz e do feijão teve um aumento significativo, por consequência, principalmente, das fortes chuvas no Sul, agora, já começou a baixar", comemora o ministro Paulo Teixeira (foto), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Ele anunciou, ontem, que o arroz e o feijão, já no mês de abril, voltam ao preço normal. O ministro está otimista e acredita na queda dos preços nos supermercados, do arroz, do feijão, das frutas, hortaliças e legumes, que começará a ser notada pelos consumidores já nos próximos 15 a 20 dias.
Governo 'não priorizou'
O deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP) promete muito barulho na instalação da Frente Nacional em Defesa da Uva, Vinho, Sucos e Espumantes, nesta terça-feira à noite, na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O parlamentar, que assume a presidência da frente, disse ao Repórter Brasília que "o governo está acordando tarde para a importância do agro, não priorizou na forma que é necessária, do ponto de vista de prioridade".
Produtor tem que ter renda
No entendimento de Afonso Hamm, "não podemos esquecer que o agricultor tem que garantir uma renda, uma rentabilidade. Se tiver produção e produtividade, política agrícola, apoio, financiamento, crédito, e garantia de preço na compra, tudo isso são políticas que há muitos anos todos os governos fizeram em prol do agro".
Segurança alimentar
Neste momento, cobra Afonso Hamm, "o governo Lula já está no seu segundo ano e, recentemente, despertou para a importância estratégica da produção de alimentos, que é a segurança alimentar, o preço acessível ao consumidor e os excedentes para exportação".
Urbanos fazem parte do agro
O mundo do agro, aponta Afonso Hamm, no bom sentido, "invadiu as cidades. Hoje os urbanos fazem parte do agro, e o governo custou a entender isso e precisou tomar um susto na questão da inflação". A expectativa do deputado, "é uma política justa e de suporte, que é o que nós estamos há muito tempo falando na Frente Parlamentar da Agropecuária, na Frente Parlamentar da Fruticultura e Vitivinicultura. Ali dentro temos a cadeia dos sucos, que são fundamentais para a alimentação dos brasileiros".
Plano de governo
"Não é só crédito que precisamos, precisamos de um amplo plano de governo que contemple setor a setor: o arroz, a própria cultura de exportação de soja, que se pode trabalhar na agregação de valor e industrializar, processar, gerar empregos aqui, e com isso vamos ter um equilíbrio, num preço justo ao agricultor, que remunere, e um preço acessível ao consumidor", argumentou Hamm.
 

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