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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 07 de Março de 2024 às 21:16

Em defesa da carne brasileira

Jerônimo Goergen, presidente da Associação dos Cerealistas do Brasil (ACEBRA)

Jerônimo Goergen, presidente da Associação dos Cerealistas do Brasil (ACEBRA)

Beto Raskin/Divulgação/JC
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Presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), o gaúcho Jerônimo Goergen destaca a importância de preservar a qualidade da carne brasileira. O presidente da Acebra afirmou que "temos uma tendência de outros tipos de produtos alimentícios serem criados, inventados, e o mercado absorve". Ele destaca que "o Brasil tem uma característica que é a qualidade da nossa carne, que deve ser preservada".
Presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), o gaúcho Jerônimo Goergen destaca a importância de preservar a qualidade da carne brasileira. O presidente da Acebra afirmou que "temos uma tendência de outros tipos de produtos alimentícios serem criados, inventados, e o mercado absorve". Ele destaca que "o Brasil tem uma característica que é a qualidade da nossa carne, que deve ser preservada".
Não são carnes propriamente
"Não podemos fazer com que essa marca brasileira seja misturada com outros tipos de produtos, que não são de origem animal, que não são carne propriamente", criticou Jerônimo Goergen (foto). "Por isso, o projeto impede que produtos de origem vegetal sejam denominados como carne." Apresentado em 2022 pelo então deputado Jerônimo Goergen, e tramitando no Parlamento, "busca preservar a qualidade da carne brasileira, entre outros produtos de origem animal; o projeto tenta consolidar aquilo que é o nosso grande produto, que é justamente a proteína animal".
Apoio do setor de lacticínios
Jerônimo Goergen afirmou que o setor de lacticínios também quer ingressar no projeto. "Nós precisamos, agora, nos mobilizar para que, esse ano, a gente tenha a aprovação." O projeto está apensado a outros que tratam de temas semelhantes.
Mobilização do setor
Com a mobilização do setor, argumenta Jerônimo Goergen, "poderemos aprovar o projeto e, com isso, criarmos, definitivamente, uma marca, um nicho de mercado com maior valor agregado. Isso é importante para o Brasil, não se trata de depreciar qualquer outro produto", argumenta o ex-parlamentar. "A carne brasileira é uma marca que o mundo reconhece, e a temos que deixar com esse seu papel preservado, e observando se o mercado está sendo atendido, com preço pago ao produtor", argumenta o dirigente.
Deputada LGBT assume direitos humanos
A deputada federal gaúcha Daiana Santos (PCdoB) foi escolhida para assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados. Será a primeira vez que uma parlamentar LGBT ocupa a posição. "É com muita vontade de promover políticas públicas que impactam diretamente na vida das pessoas que eu assumo este compromisso", declarou.
Luta coletiva
Em relação ao fato de ser a primeira parlamentar LGBT a assumir o cargo, a deputada Daiana Santos destacou que "esse é o resultado de uma luta coletiva juntamente daqueles e daquelas que acreditaram em um corpo feminino, negro, lésbico e periférico para lhes representar". Entre os projetos que devem passar pela comissão presidida pela deputada gaúcha está o que proíbe o casamento homoafetivo.
 

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