Mesmo faltando cerca de um ano e meio para a eleição à presidência da Câmara dos Deputados, já tem parlamentares de olho na cadeira de Arthur Lira (PP-AL, foto), e em plena campanha. As eleições só ocorrerão em fevereiro de 2025, mas a pressa é porque é uma eleição que impacta nas alianças para as eleições do próximo ano, e também poderá ter consequências nas eleições gerais de 2026.
Os madrugadores pretendentes
Já estão na estrada, em campanha, até agora, pelo menos quatro nomes. O líder do União Brasil, na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento; que é amigo pessoal de Arthur Lira e atua numa linha política semelhante à de Lira, é um dos favoritos. O segundo nome que se credencia é o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, atual vice-presidente da Câmara dos Deputados, com perfil mais conservador, alinhado ao Centrão.
Bahia e Alagoas
Outros nomes que se alinham na busca da presidência da Câmara são Antônio Brito (BA), líder do PSD na Câmara dos Deputados, e Isnaldo Bulhões (AL), líder do MDB. No caso de Elmar Nascimento, o apoio de Arthur Lira é fundamental, pois Lira acumulou muitos poderes como a principal liderança do Centrão. A expectativa do parlamentar é que esse apoio se confirme em alguns meses.
Apoio evangélico
Já Marcos Pereira, do Republicanos, que é pastor, tem a seu favor o apoio da bancada evangélica. O Palácio do Planalto busca uma proximidade com o segmento evangélico, com vistas às eleições, e, ao mesmo tempo, tentar deter o bolsonarismo. Marcos Pereira é do mesmo partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que tem uma postura, não radical, mas de oposição ao governo Lula. Isso não chega a atrapalhar.
Perfil conciliador
Os perfis considerados mais conciliadores de Isnaldo Bulhões e Antônio Brito são pontos favoráveis na hora da negociação política de apoio. Menos beligerantes e mais negociadores, poderão ter alguma vantagem sobre os demais candidatos.
Gaúchos fora do pleito
O último presidente da Câmara, deputado eleito pelo Rio Grande do Sul, foi Marco Maia (PT), de Canoas, de 2011 a 2013. A partir daí, os gaúchos não ocuparam mais a cobiçada cadeira do Parlamento. Tudo indica que na próxima eleição, os gaúchos continuam fora. Muita água ainda vai rolar por baixo da ponte. Tudo é possível.
Frutas à disposição
Coisas boas de Brasília. Cardápio de frutas a céu aberto faz a alegria da população da capital da República. O DF conta hoje com cerca de 950 mil árvores frutíferas, todas disponíveis para a população. Entre as quadras e avenidas de todo o DF, os pedestres têm à disposição pelo menos 35 espécies de árvores com frutas tradicionais, como manga, jaca, goiaba, amora, tamarindo, caju, jabuticaba, pitanga, jaca, abacate, e as nativas do Cerrado, como araçá, baru, cagaita, cajá, ingá, pequi e jatobá.
Planejamento de Lúcio Costa
As árvores frutíferas fazem parte da arborização da capital desde o início de sua construção. De acordo com a Novacap, o plantio na cidade segue ainda hoje o planejamento do urbanista Lúcio Costa.


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