Nos últimos 20 anos, principalmente, nos últimos 10, vem cada dia mais reduzindo a média das pessoas que estão no agronegócio, e aumentando muito a régua no nível de exigência e qualificação profissional, dado ao número de tecnologia utilizada. "O Centro-Oeste, com investimentos no campo, vem crescendo mais que o Rio Grande do Sul", atesta o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB).
Redução da desigualdade social
Na visão do parlamentar, "as pessoas precisam ser cada vez mais qualificadas para estarem no agronegócio". Para Alceu Moreira, "elas acabam melhorando muito o nível salarial, e isso acaba reduzindo a desigualdade social. Nessas áreas, a desigualdade é muito menor, porque a renda média da população é muito maior do que o sistema tradicional".
Maior crescimento no Centro-Oeste
Alceu Moreira diz que o agronegócio cresce no Centro-Oeste mais do que no Rio Grande do Sul em virtude da infraestrutura logística de transporte, principalmente, tem mais problemas. "Todo mundo sabe que o Centro-Oeste tem uma estruturação de logística de transporte bem melhor do que a nossa", disse.
Distância dos centros de consumo
"O Rio Grande do Sul está numa questão de natureza geográfica, no grão do Brasil, e para chegar nesses pontos de competitividade, com alguns produtos, por exemplo, nós estamos a 1,5 mil quilômetros de distância", argumenta Moreira. Esclarecendo que: "não é o caso do frango, estamos a 1,5 mil quilômetros do milho que o frango consome, e estamos a 1,5 mil quilômetros do mercado que consome o frango. Tem que levar o milho e trazer o frango para São Paulo".
Benefícios com duas safras
Para Alceu Moreira, "o Rio Grande do Sul vai se recuperar, principalmente trabalhando com duas safras, quando ele for começar a trabalhar uma cobertura maior do que 40% da safra de inverno, então teremos duas safras com modelo de produção que vai irrigar financeiramente, muito maior, essas nossas áreas do que hoje. Uma safra única nos dava uma receita única por ano, agora teremos duas, e isso vai melhorar enormemente a qualidade de vida das pessoas, e inclusive, nível de ganho por ocupação".
Mais portas se abrem nas exportações
Em relação à expectativa de exportação, Alceu Moreira, destacou: "nas exportações, no caso do Brasil, estamos colhendo um trabalho que plantamos há um tempo, lá no primeiro ano da Tereza Cristina (ex-ministra da Agricultura do governo Jair Bolsonaro, PL), e a cada semana que passa mais países abrem as portas. Mas não são só novos mercados, são países que já são importadores de algum produto, ampliando o portfólio".
Marca de segurança alimentar
"O Brasil começou a ser uma marca de segurança alimentar com alta qualidade. Qualquer coisa produzida na cadeia alimentar vinda do Brasil tem grande confiança e grande capacidade de consumo. Muitos países estão chegando, tem vários e vários países que estão abrindo o mercado agora, que são mercados importantes; como é o caso do Japão, que está perto do processo de abrir o mercado de carne bovina, que é quase uma grife internacional", avalia.


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