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Repórter Brasília

- Publicada em 11 de Setembro de 2023 às 00:25

Reforma ministerial está longe de apaziguar ânimos

Confirmação dos deputados André Fufuca (PP, à esquerda na foto) e Silvio Costa Filho (REP), novos ministros do governo Lula para atender ao Centrão, não apaziguou o apetite voraz dos partidos

Confirmação dos deputados André Fufuca (PP, à esquerda na foto) e Silvio Costa Filho (REP), novos ministros do governo Lula para atender ao Centrão, não apaziguou o apetite voraz dos partidos


fotomontagem/jc
A mudança de ministros, um assunto que tem rendido crise permanente desde o início do governo e que Lula (PT) procurou pacificar antes de sua viagem à reunião da cúpula de chefes de Estado em Nova Delhi, na Índia, onde o Brasil assumirá a presidência rotativa do G20, ainda vai continuar gerando emoções.
A mudança de ministros, um assunto que tem rendido crise permanente desde o início do governo e que Lula (PT) procurou pacificar antes de sua viagem à reunião da cúpula de chefes de Estado em Nova Delhi, na Índia, onde o Brasil assumirá a presidência rotativa do G20, ainda vai continuar gerando emoções.
Apetite dos partidos
A confirmação dos deputados André Fufuca (PP, à esquerda na foto) e Silvio Costa Filho (REP), novos ministros do governo Lula para atender ao Centrão, não apaziguou o apetite voraz dos partidos que querem cada vez mais espaço na Esplanada dos Ministérios.
Independência colaborativa
O Republicanos já anunciou que não vai apoiar o governo Lula, e vai atuar com independência colaborativa. O Progressistas, por sua vez, espera novas conquistas já nos próximos dias, entre as quais, a presidência da Caixa Econômica Federal. Em busca de votos para aprovar as propostas do governo no Parlamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido obrigado a desviar de algumas promessas de campanha para atender os partidos da base e os novos aliados.
Desporto educacional
Lula demitiu, na última semana, a ministra Ana Moser, ex-campeã da seleção brasileira de vôlei, que apesar de não ter recursos disponíveis, buscava investir o dinheiro público no "desporto educacional", como política social a partir da educação. Um gol contra de Lula para poder abrigar André Fufuca, homem de confiança do presidente da Câmara Arthur, Lira (PP-AL).
Cofres cheios
A regulamentação das apostas esportivas, uma necessidade urgente, sem dúvida, chega ao Ministério do Esporte com o cofre cheio. Daí o interesse do Centrão em brigar pelo espaço, que até então, não tinha muitos pretendentes. Com a nova fonte de recursos, o Ministério do Esporte triplica o seu orçamento e será uma área bastante propícia a investimentos, também com as emendas parlamentares.
Prioridade política
A decisão de Lula é vista por alguns parlamentares como "pisada na bola". A troca da ministra quebrou promessas e foi definida por prioridade política. Na campanha Lula foi buscar o apoio de atletas e da comunidade esportiva. Além da recriação do ministério, prometeu que o esporte teria um peso maior em seu terceiro governo, disse que entregaria o setor para pessoas qualificadas e que conhecesse o assunto. Foi o caso de Ana Moser, mas parece que está longe de ser o caso de André Fufuca.
Garantia de votos
O governo e seus aliados têm utilizado diversos argumentos para a tomada de decisão do presidente Lula. Sustentam até que entre uma votação para tirar a população da fome e a quebra de promessas no rumo do esporte, proposta que pode ser retomada posteriormente; é mais prudente agora, ficar com a garantia de votos no Congresso.
Fome da população
Em meio a esse emaranhado de interesses em favor da população, e em alguns casos atendendo necessidades pessoais, vale destacar que é muito difícil qualquer parlamentar, seja ele bolsonarista ou lulista, deixar de votar algum projeto que busque diminuir a fome da população brasileira.