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Repórter Brasília

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- Publicada em 01 de Junho de 2023 às 19:41

Redistribuição dos ministérios

Arthur Lira

Arthur Lira


Marina Ramos/Câmara dos Deputados/JC
"Não foi vitória do governo", foi uma vitória de pirro, (vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis)", disse o deputado federal gaúcho Marcel van Hattem (Novo) sobre a aprovação da Medida Provisória que reorganiza os ministérios do governo Lula, na noite de quarta-feira na Câmara dos Deputados. "O governo foi aniquilado aqui."
"Não foi vitória do governo", foi uma vitória de pirro, (vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis)", disse o deputado federal gaúcho Marcel van Hattem (Novo) sobre a aprovação da Medida Provisória que reorganiza os ministérios do governo Lula, na noite de quarta-feira na Câmara dos Deputados. "O governo foi aniquilado aqui."
Resposta 'clara ao governo'
Na opinião de Marcel van Hattem, "o Parlamento deu uma resposta muito clara ao governo do PT de que não vão avançar muito temas que vão politizar a administração pública".
Discussões vazias
O deputado federal gaúcho Giovani Cherini (PL), líder da bancada, disse ao Repórter Brasília que "o governo deve 100% da aprovação ao Arthur Lira (PP-AL, foto), porque ele estava descontente e puxou o elástico até quase arrebentar. Quando ele apareceu no plenário, já eram 22h, e ele marcou a votação para às 11h. Foram 12 horas de discussões vazias, esperando a votação".
Chefe da Casa Civil
No entendimento de Giovani Cherini, "ali houve algum acerto com o governo". Na verdade, afirma Cherini, "Lira atuou como chefe da Casa Civil do governo Lula. Foi o legítimo chefe da Casa Civil, para viabilizar a votação e aprovar. É ruim para a casa uma ação assim, porque, como nós todos votamos nele, é ruim ele se transformar em chefe da Casa Civil. Quem tem que fazer esse papel de convencimento é o governo, e não o presidente da Câmara". Segundo o deputado bolsonarista, "o presidente da Câmara tem muito poder, e este poder foi exercido plenamente na quarta-feira para aprovar esse monstrengo".
'Continuam não sendo democráticos'
"Continuam não sendo democráticos", respondeu o deputado federal gaúcho Elvino Bohn Gass (PT) às críticas feitas por parlamentares após aprovação, na Câmara, da MP da reestruturação dos ministérios. Para o parlamentar petista, "não respeita a vontade popular, pois quem se elege organiza o seu governo. Este é um esforço de tentar inviabilizar o governo; não aprovar a forma do governo que ganhou no voto popular, de tentar se organizar, é tentar impedir que o governo não dê certo, é ser contra o povo. O povo elegeu esse governo que organiza sua estrutura".
Contra 'o povo e o Brasil'
Bohn Gass disparou, sem rodeios. "Isso mostra de fato o que eles são; contra o povo, e no fundo, contra o Brasil. Lula ganhou para ajudar o povo, para isso tem que ter uma estrutura para poder ajudar o povo, e eles não querem que o governo dê certo porque eles torcem para o quanto pior melhor, não querem ajudar nem o povo, nem o Brasil. Votar contra é algo que mostra que eles não querem nem a democracia, que é o respeito ao povo, e nem o bem do Brasil".