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Repórter Brasília

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- Publicada em 21 de Maio de 2023 às 20:16

Lula volta ao diálogo internacional

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Hiroshima, no Japão, para encontro do G7

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Hiroshima, no Japão, para encontro do G7


/Ricardo Stuckert/ABR/JC
A última vez que o Brasil participou da reunião do G7, cúpula que reúne os países mais industrializados, foi em 2009, com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT, foto). Depois, vieram a presidente Dilma Rousseff (PT), e os presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Mas foram 14 anos de silêncio sem um só convite dos poderosos lá de cima. Agora, Lula está lá de novo, desta vez em Hiroshima, no Japão, para debater sobre temas mundiais, como a fome e meio ambiente, prioritários na agenda presidencial brasileira.
A última vez que o Brasil participou da reunião do G7, cúpula que reúne os países mais industrializados, foi em 2009, com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT, foto). Depois, vieram a presidente Dilma Rousseff (PT), e os presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Mas foram 14 anos de silêncio sem um só convite dos poderosos lá de cima. Agora, Lula está lá de novo, desta vez em Hiroshima, no Japão, para debater sobre temas mundiais, como a fome e meio ambiente, prioritários na agenda presidencial brasileira.
Problemas internos
Temos problemas sérios para resolver internamente, como os rumos da economia, em debate no Congresso Nacional, e as CPIs dos atos de 8 de janeiro e a do MST. Mas, não há dúvidas sobre o prestígio desse ex-metalúrgico no contexto do diálogo internacional, e, por consequência, ressalta-se a importância do Brasil na valorização e no fortalecimento das democracias no mundo, um dos temas do G7. Sem esquecer que, mesmo antes de ter tomado posse, em 1 de janeiro, Lula já havia participado, também por convite, da Conferência Mundial para os assuntos do clima, realizada em novembro passado, no Egito. O Brasil tem potencial e autoridade para discutir os aflitivos temas do mundo moderno, mas faltavam decisões políticas e prioridade de fortalecer essas relações nas pautas de governos.
Audiências valiosas
A importância desse protagonismo do Brasil também está no pedido de reuniões de líderes mundiais que estão em Hiroshima, cuja pauta Lula começou a cumprir na sexta-feira. A conversa será com os primeiros ministros, ou presidentes da Austrália, Japão, Indonésia, França, Alemanha, Vietnã e com o secretário-geral da ONU, António Guterres.
Silêncio perigoso
O silêncio do tenente-coronel Mauro Cid no depoimento à Polícia Federal, na quinta-feira, sugere "fidelidade" ao ex-chefe Bolsonaro. Porém, não se pode esquecer que a PF tem um precioso celular do depoente, que pode dizer muito mais que o seu silencioso proprietário. Em silêncio, Cid também sugere que não assumirá sozinho a culpa pelas confusões em que se meteu.
Hipóteses que assustam
Na reunião sem diálogo, Mauro Cid não isentou Bolsonaro do confuso caso do cartão de vacinação, nem da turbulenta ação para recuperar as joias das arábias. Por isso a boca fechada do ordenança palaciano assusta, e isso pode ser melhor entendido com a declaração de Bolsonaro, ao final do encontro de Cid com a PF: "Cada um siga a sua vida". Assustador, não? Agora, fica a expectativa sobre o comportamento de Mauro Cid no próximo encontro com a Federal. Será que ele lembrará que foi por seu comportamento, também, que a imagem do Exército estava vergonhosamente desmoralizada e, assim, abrirá a boca para contar a verdade? A conferir.