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Repórter Brasília

- Publicada em 22 de Janeiro de 2023 às 20:21

Salário mínimo

Além do "diálogo", o deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT) sugere o "equilíbrio" na definição do novo salário mínimo, uma das pautas de destaque da nova legislatura federal, a partir de 1 de fevereiro. Isso porque há um embate silencioso nos bastidores entre políticos e a área técnica do governo. "Esse embate sempre existiu, mas não é fazer o que os técnicos querem, nem simplesmente o que os políticos desejam. Ambos têm que trabalhar para encontrar um ponto de equilíbrio, pois uns querem a gastança e outros são mão de vaca", disse o deputado.
Além do "diálogo", o deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT) sugere o "equilíbrio" na definição do novo salário mínimo, uma das pautas de destaque da nova legislatura federal, a partir de 1 de fevereiro. Isso porque há um embate silencioso nos bastidores entre políticos e a área técnica do governo. "Esse embate sempre existiu, mas não é fazer o que os técnicos querem, nem simplesmente o que os políticos desejam. Ambos têm que trabalhar para encontrar um ponto de equilíbrio, pois uns querem a gastança e outros são mão de vaca", disse o deputado.
Vamos combinar
Pompeo de Mattos parte para os exemplos: "R$ 1.302,00 pode até ser pouco, mas para a economia do momento pode ser um valor insuportável. Porém, se chegarmos a um salário mínimo de R$ 1.320,00, entendo que poderá ser um valor razoável". E concluiu: "esse é o grande desafio, e é preciso encontrar o ponto de equilíbrio, o que não se tinha no governo de Jair Bolsonaro. Com ele era tudo ou não era nada".
Imposto de Renda
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer isentar de pagamento do Imposto de Renda de quem ganha até R$ 5 mil mensais. Pompeo de Mattos lembra que o último reajuste do IR foi em junho de 2015, no governo de Dilma Rousseff (PT). "Nesses oito anos, a inflação acumulada chegou a 50,5%, sem qualquer reajuste na tabela desse imposto. Nem os presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro atualizaram. Por isso, entendo que, mais do que a reforma tributária, é preciso atualizar a tabela do Imposto de Renda".
Briga pacífica
Além do discurso, Pompeo de Mattos mostra, na prática, que vai enfrentar um bom debate pela aprovação de seu projeto de lei que está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, por uma maior isenção dos assalariados. "Desde 2017 defendo esse projeto, é o que mais tenho brigado. Tudo bem que, agora não se chegue, neste primeiro momento, à isenção para os que ganhem até R$ 5.000,00, mas que se chegue a R$ 3.000,00 ou R$ 3.500,00. Essa proposta está em sintonia com o que disse o presidente Lula".
Tiro pela culatra
Sobre a invasão de bolsonaristas aos órgãos da República, no último dia 8 de janeiro, o deputado gaúcho acredita que "o pior já passou". E avalia que a quebradeira em Brasília "foi um tiro no pé do bolsonarismo, que fez com que eles colocassem as barbas de molho". Para Pompeo de Mattos, um dos objetivos das agressões aos prédios da Praça dos Três Poderes, Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal era enfraquecer o governo Lula, que, naquele domingo, completava uma semana de governo. "Mas o tiro saiu pela culatra", acentuou o parlamentar do PDT gaúcho.
Tabela do IR
O deputado Pompeo de Mattos tem um projeto de sua autoria, tramitando na Câmara, que define como prioritário, e hoje se encontra na CCJ. O congressista vê uma boa chance de alcançar seu objetivo. "Agora está em sintonia com o que disse o presidente da República. Eu vou cobrar e estou cobrando. Com respeito, mas estou cobrando", acentuou.
 
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