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Repórter Brasília

- Publicada em 22 de Setembro de 2022 às 00:35

Eleições: 'o pau vai quebrar'

A atual fase da campanha presidencial, a 10 dias da eleição, entra em nova fase. Na avaliação de analistas políticos, "o pau vai quebrar". Os candidatos terão que avaliar muito bem os ataques que vão fazer, pois as culpabilidades às críticas provocam reações mais fortes.
A atual fase da campanha presidencial, a 10 dias da eleição, entra em nova fase. Na avaliação de analistas políticos, "o pau vai quebrar". Os candidatos terão que avaliar muito bem os ataques que vão fazer, pois as culpabilidades às críticas provocam reações mais fortes.
Críticas só com base
Uma coisa é certa, as críticas sem sustentação, não colam mais. Os instrumentos de checagem, principalmente dos veículos de comunicação, estão alertas. A falta de debates e a falta de efetiva participação dos candidatos nos debates, principalmente na televisão, deixa os eleitores ávidos por informação real, e não maquiadas, mesmo que não sejam fake news. A corrida está chegando ao fim.
Pautados pela Lei
"As instituições não são decalque da vontade do presidente", diz Gilmar Mendes, acentuando que "o sistema jurídico das democracias constitucionais impõe limites aos movimentos de contestação à autoridade da Suprema Corte". O decano do Supremo Tribunal Federal lembrou que "regimes constitucionais são pautados pela lei, e não por paixões políticas".
Congresso tem mais votos
Gilmar Mendes lembrou que os integrantes do Congresso Nacional têm mais votos somados do que o chefe do Executivo. "O presidente não tem maior legitimidade do que o Parlamento. É preciso olhar nessa perspectiva. Mas fazem ablação disso tudo. Eliminam todas essas considerações, e dizem: o importante é a vontade do presidente".
Debaclê da política
Na avaliação do ministro do Supremo, "o momento político conturbado é uma das consequências da Operação Lava Jato. A força-tarefa contribuiu para despertar um sentimento de aversão à política tradicional, e isso pavimentou a eleição do presidente Bolsonaro (hoje, no PL). A débâcle da política tradicional nos trouxe a essa situação", afirmou ao Podcast do Correio, o ministro do STF.
Agricultura familiar
O deputado João Daniel (PT-SC) critica o governo federal por não aplicar a Lei Assis Carvalho 2, que prevê socorro financeiro a agricultores familiares devido aos prejuízos econômicos causados pela pandemia. Ele ressalta que o setor é responsável pela produção de mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros.
Preço mínimo para o leite
A Câmara dos Deputados analisa proposta que define um preço mínimo para o litro de leite no País. O projeto amplia as garantias ao produtor, e deve ser votado logo pelo plenário. Ela amplia as garantias comerciais para os produtores nacionais de leite. Segundo o texto, o preço mínimo do litro de leite não poderá ser menor do que o preço médio praticado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A lei atual (Lei 12.669/2012) já dá ao produtor de leite o direito de ser informado, até o dia 25 do mês anterior à entrega, sobre o preço que será pago por litro do produto pelas empresas de beneficiamento e comércio de laticínios, mas não define um preço mínimo.
Valor abaixo do mercado
O autor da proposta, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), afirmou que é preciso aperfeiçoar essa lei, porque os pequenos produtores ainda recebem pagamentos que, na maioria das vezes, têm valores muito abaixo do mercado.
 
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