A exemplo do que já vem acontecendo no Reino Unido, nos Estados Unidos e na Nova Zelândia, empresas brasileiras começam a testar a semana de trabalho de quatro dias. Desde a adoção da semana de cinco dias de trabalho, instituída há mais de um século pelo americano Henry Ford, e que foi adotada no mundo todo, surge um novo modelo de jornada com quatro dias de atividades que vem sendo adotado com resultados positivos, inclusive no Brasil. As companhias que instituíram a nova jornada veem melhorias de eficiência, bem estar dos trabalhadores, retenção de talentos, e até aumento de receitas. Até agora, a mudança tem sido adotada mais pelas empresas de tecnologia, como a Crawly, Nova-Hus, Winnin, AAA Inovação, Gerencianet e Eva.
No Brasil ainda prematuro
Para o deputado federal gaúcho Giovani Feltes (MDB, foto), no Vale dos Sinos, região industrial do Rio Grande do Sul, é inevitável que se discuta esse novo modelo. "Há indicativos de outros países onde tem se mostrado uma realidade favorável e positiva. É natural que devamos estar neste contexto de discussão e observância. Isso pode vir a acontecer no futuro. No entanto, no momento, são prematuras nossas condições culturais, nossa formação, nosso desenvolvimento ainda não são tão evoluídos como em outros países para acelerar esse tipo de modelo no Brasil".
Crime ambiental na Amazônia
"O crime ambiental na Amazônia é uma responsabilidade de todo Brasil", afirmou a diretora de pesquisa do Instituto Igarapé, Melina Risso, ao apresentar um estudo realizado pelo instituto, que mostra que a rede do crime organizado da Amazônia se espalha por todo o Brasil. Ela detalha que foram analisadas operações da Polícia Federal realizadas de 2016 a 2021, na Amazônia Legal, para combater o desmatamento.
Corrupção, fraude e crimes violentos
Melina Risso destacou que "o crime ambiental não acontece sozinho. É recheado de corrupção, de fraude, de crimes violentos". Segundo a diretora do Instituto Igarapé, "os efeitos dos crimes ambientais na Bacia Amazônica se espalham por mais de 250 cidades de 24 estados brasileiros. Entre os desdobramentos, estão fraudes e tráfico de drogas e de pessoas, além de lavagem de dinheiro".
Teto de gastos
O Ministério da Economia vai bloquear R$ 5 bilhões do orçamento para cumprir o teto de gastos. O governo tem até esta sexta-feira para informar ao Congresso o relatório de despesas e receitas antes do período eleitoral. O bloqueio está gerando tensão na Esplanada dos Ministérios. Ministros reclamam da falta de recursos para dar continuidade às obras e projetos próprios de cada pasta.