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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Julho de 2022 às 20:11

Fome no Brasil

De acordo com relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a quantidade de brasileiros que enfrentaram algum tipo de insegurança alimentar ultrapassou a marca de 60 milhões. O número representa um aumento de 46 milhões de pessoas em relação a 2020. O relatório mostra que 15,4 milhões de brasileiros enfrentam insegurança alimentar grave nos últimos anos. Desde o início da pandemia da Covid-19, 150 milhões de pessoas passaram a sofrer com a escassez de alimentos, revela o relatório da ONU, divulgado nesta quarta-feira. Já no mundo, a fome atingiu 828 milhões de pessoas em 2021, diz a ONU.
De acordo com relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a quantidade de brasileiros que enfrentaram algum tipo de insegurança alimentar ultrapassou a marca de 60 milhões. O número representa um aumento de 46 milhões de pessoas em relação a 2020. O relatório mostra que 15,4 milhões de brasileiros enfrentam insegurança alimentar grave nos últimos anos. Desde o início da pandemia da Covid-19, 150 milhões de pessoas passaram a sofrer com a escassez de alimentos, revela o relatório da ONU, divulgado nesta quarta-feira. Já no mundo, a fome atingiu 828 milhões de pessoas em 2021, diz a ONU.
Economia informal
"O Brasil é um produtor de alimentos, mas é um país que tem uma pobreza muito grande", avalia o deputado federal gaúcho Marcel van Hattem (Novo). "Isso afeta todos os setores da nossa economia. Essa pobreza só vai poder ser resolvida se a gente tiver menos entraves para a produção econômica, para participação da economia formal, inclusive daqueles que são mais pobres".
Vivendo de assistencialismo
Para Van Hattem, "enquanto a gente ficar vivendo de assistencialismo, agora tem também esse exemplo da PEC Kamikaze no Congresso, e não de independência financeira das pessoas poderem caminhar com suas próprias pernas, infelizmente, a gente vai continuar vendo números como esses. Essa é a nossa grande batalha no dia a dia", assinalou o parlamentar gaúcho.
Pelo caminho legislativo
Quanto à mudança da situação, o deputado acredita que "a tendência é uma melhora". Destacou que, principalmente na Câmara dos Deputados, "se aprovam projetos cada vez mais liberais, e é pelo ambiente legislativo e de debates que a gente vai melhorar. A gente tem visto uma melhora significativa, neste ponto, nos últimos anos, apesar de ainda não ser suficiente".
Inaceitável e inadmissível
Para o senador gaúcho Paulo Paim (PT), "é inaceitável, é inadmissível essa situação. O Brasil tem 34 milhões de pessoas que passam fome. O País voltou para o mapa da fome porque o governo não deu prioridade aos mais pobres, principalmente, dando um salário-mínimo que atendesse às mínimas necessidades da população".
Retrocesso no atual governo
O senador lembra: "Nós chegamos a US$ 350 no salário-mínimo. Agora, voltamos para US$ 240, um retrocesso incrível no atual governo. Ele acabou com todas as políticas de combate à fome e à miséria".
Políticas estruturadas
"O caminho para a recuperação é voltar às políticas estruturadas, por exemplo, o governo atual acabou com o programa Minha Casa, Minha Vida, um projeto importante, destaca Paim. Ele levava à população casas populares, casas, na maior parte subsidiadas. Aquilo gerava emprego, renda, e qualidade de vida à população", recorda Paim.
 
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