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- Publicada em 22 de Junho de 2022 às 21:22

Privatização da Petrobras

Marcel van Hattem

Marcel van Hattem


/ARQUIVO PESSOAL/divulgação/jc
Não há argumento que convença o presidente Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição, que o governo, apesar de ser sócio majoritário, não pode interferir politicamente na Petrobras. De todas as formas, na busca de abrir espaço para tentar subir novamente a rampa do Palácio do Planalto, o presidente tenta interferir nos rumos da estatal, com subterfúgios para baixar os preços dos combustíveis. Essas tentativas de controlar a empresa de petróleo brasileira vão desde a troca de vários presidentes até a convocação da tropa de choque de apoio no Congresso Nacional, liderada pelo presidente Arthur Lira (PP), com a força do Centrão, abrindo espaço em todas as instâncias, e Bolsonaro utilizando os microfones e redes sociais, tentando convencer, com argumentos de que suas ações estão corretas, nem que para isso se modifiquem todas as regras legais, aprovadas pelo Congresso Nacional.
Não há argumento que convença o presidente Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição, que o governo, apesar de ser sócio majoritário, não pode interferir politicamente na Petrobras. De todas as formas, na busca de abrir espaço para tentar subir novamente a rampa do Palácio do Planalto, o presidente tenta interferir nos rumos da estatal, com subterfúgios para baixar os preços dos combustíveis. Essas tentativas de controlar a empresa de petróleo brasileira vão desde a troca de vários presidentes até a convocação da tropa de choque de apoio no Congresso Nacional, liderada pelo presidente Arthur Lira (PP), com a força do Centrão, abrindo espaço em todas as instâncias, e Bolsonaro utilizando os microfones e redes sociais, tentando convencer, com argumentos de que suas ações estão corretas, nem que para isso se modifiquem todas as regras legais, aprovadas pelo Congresso Nacional.
As regras são claras
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, esclareceu aos deputados da base aliada do governo, na Câmara dos Deputados, que, "é fundamental deixar muito claro para todos que o governo federal não tem como interferir na política de preços da Petrobras". O titular da pasta acrescentou ainda que "normativos legais, atualmente, impedem qualquer intervenção, de quem quer que seja".
Focado na privatização
Conversei, na manhã desta quarta-feira, com o deputado federal gaúcho Marcel Van Hattem (Novo, foto), defensor da privatização, e que está proferindo uma série de palestras, nos Estados Unidos, e ele foi claro: "Tem que privatizar a Petrobras e quebrar o monopólio do refino". Trabalhando na frente do livre mercado pela queda de direitos de preferência da Petrobras e aprovação da partilha, ele diz: "Se a gente conseguir isso, está ótimo".
Avanço do liberalismo
"A gente tem que trabalhar, neste momento de crise, para fazer o liberalismo avançar", afirmou o deputado Van Hattem. "Entendo que é um bom momento, porque está muito claro que a Petrobras está virando refém de governo num momento de crise como esse." E segundo o parlamentar, "a Petrobras ainda é uma empresa extremamente ineficiente, perto da concorrência internacional".
Fenômeno brasileiro
Van Hattem acrescenta: "A gente não pode esquecer que esse é um fenômeno bem brasileiro, é uma empresa estatal. Estou nos Estados Unidos, e aqui também os preços dos combustíveis dispararam; é no mundo todo, é uma crise de demanda pela pandemia e por causa da guerra na Ucrânia".
Caminho da privatização
Afora o momento eleitoral, o deputado Van Hattem espera que após as eleições a Petrobras siga o caminho da privatização. "A gente vai trabalhar muito para isso. O melhor seria que a privatização fosse logo. O problema é que os efeitos de uma privatização não são sentidos no curto prazo. A privatização da Vale, por exemplo, que hoje é uma das empresas mais valiosas, mas os efeitos da privatização dela não foram sentidos de imediato", argumentou. "Uma privatização promovida agora, pode ser vítima de um corporativismo e populismo", avaliou o deputado Marcel Van Hattem.
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