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Coluna

- Publicada em 22 de Dezembro de 2014 às 00:00

Picaretagem política


LEONARDO PRADO/AGÊNCIA CÂMARA/JC
Jornal do Comércio
“No próximo ano, precisaremos de uma base mais coesa.” Essa é a mensagem do deputado federal gaúcho Elvino Bohn Gass (PT) aos outros parlamentares para 2015. O governo teve diversos problemas com os deputados e senadores aliados no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Diversas derrotas do governo no Parlamento tiveram ajuda da própria base. Após as eleições, a derrubada do decreto do Programa Nacional de Participação Social e a dificuldade de aprovar o projeto que muda o cálculo do superávit primário foram dois exemplos de que o governo tem problemas com os aliados. A derrota do decreto foi uma rebelião de parlamentares da base, que também dificultaram bastante a aprovação do projeto do superávit. O deputado petista aponta um dos principais culpados: o PMDB. “Como que um partido que está no governo, tem a vice-presidência nas mãos, ao mesmo tempo não está? Isso é picaretagem política. Se um partido está no governo, tem que estar por inteiro”, criticou. Bohn Gass também vê dificuldades nos projetos futuros de Dilma, em especial na reforma política. “Ela não vai sair sem pressão popular, até porque o Congresso não vai votar contra si.” Ele vê essa posição como uma “resistência contra a ascensão social” e afirma que a reforma política poderá “reverter esse preconceito”.
“No próximo ano, precisaremos de uma base mais coesa.” Essa é a mensagem do deputado federal gaúcho Elvino Bohn Gass (PT) aos outros parlamentares para 2015. O governo teve diversos problemas com os deputados e senadores aliados no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Diversas derrotas do governo no Parlamento tiveram ajuda da própria base. Após as eleições, a derrubada do decreto do Programa Nacional de Participação Social e a dificuldade de aprovar o projeto que muda o cálculo do superávit primário foram dois exemplos de que o governo tem problemas com os aliados. A derrota do decreto foi uma rebelião de parlamentares da base, que também dificultaram bastante a aprovação do projeto do superávit. O deputado petista aponta um dos principais culpados: o PMDB. “Como que um partido que está no governo, tem a vice-presidência nas mãos, ao mesmo tempo não está? Isso é picaretagem política. Se um partido está no governo, tem que estar por inteiro”, criticou. Bohn Gass também vê dificuldades nos projetos futuros de Dilma, em especial na reforma política. “Ela não vai sair sem pressão popular, até porque o Congresso não vai votar contra si.” Ele vê essa posição como uma “resistência contra a ascensão social” e afirma que a reforma política poderá “reverter esse preconceito”.
Equilíbrio possível
Bohn Gass entrará, em 2015, no segundo mandato como deputado federal e pretende continuar trabalhando nos temas da agricultura familiar e da sustentabilidade. Ele foi o presidente da comissão que analisou a medida provisória que corrigia pontos do novo Código Florestal. Chama o resultado de “equilíbrio possível”. “De um lado, tínhamos o extremo do ruralismo, que passaria motosserra em tudo. De outro, o extremo do ambientalismo, que não permitia mexer em nada. Os dois não dialogavam e conseguimos um equilíbrio. Conseguimos permitir a produção preservando e a preservação produzindo.”
Pedido de indenização
Uma empresa gaúcha investigada por tráfico pediu na Justiça indenização de R$ 300 mil da Polícia Federal (PF). Não conseguiu. O argumento foi que a operação teve caráter midiático e sua marca foi exposta em entrevista coletiva dada por representantes da PF e, como consequência, sofreu embargos da indústria farmacêutica, além de ter perdido clientes e funcionários. De acordo com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a mídia não foi alertada e os nomes dos responsáveis não foram divulgados.
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