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Coluna

- Publicada em 30 de Outubro de 2014 às 00:00

Mais importante reforma


Jornal do Comércio
O discurso de Dilma Rousseff (PT) depois de sua reeleição confirmou uma das prioridades de seu segundo mandato: a reforma política. “Entre as reformas, a primeira e a mais importante é a política”, disse a presidente. Só que há obstáculos. As seis tentativas anteriores falharam. Começaram no Congresso, conseguiram apoio de parlamentares da base e da oposição, mas não chegaram nem a ser votadas no plenário. O plebiscito para a reforma política também não andou. O Congresso também mudou de perfil. Garantir uma maioria ficará mais difícil com 28 partidos, ao invés de 22.
O discurso de Dilma Rousseff (PT) depois de sua reeleição confirmou uma das prioridades de seu segundo mandato: a reforma política. “Entre as reformas, a primeira e a mais importante é a política”, disse a presidente. Só que há obstáculos. As seis tentativas anteriores falharam. Começaram no Congresso, conseguiram apoio de parlamentares da base e da oposição, mas não chegaram nem a ser votadas no plenário. O plebiscito para a reforma política também não andou. O Congresso também mudou de perfil. Garantir uma maioria ficará mais difícil com 28 partidos, ao invés de 22.
Pagar pela omissão
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), correu para apoiar um referendo pela reforma política, contrariando Dilma, que quer um plebiscito. “Por ser tratar de uma unanimidade estática, onde todos são favoráveis, mas ela nunca prospera, devemos mesmo recorrer à força transformadora da sociedade. O melhor caminho é o Congresso Nacional aprovar a reforma - caso contrário poderá pagar caro pela omissão - e submetê-la a um referendo popular, como fizemos na proibição de venda de armas e munições”, escreveu em nota.
Debater com todos
O líder do governo, deputado federal Henrique Fontana (PT), reconhece que será difícil aprovar a reforma plítica. “Vamos ter que negociar mais, assunto a assunto, inclusive com a oposição. Na reforma do sistema político, teremos que debater com todos, inclusive com o DEM e o PSDB”. O senador Wellington Dias (PT-PI) concorda com Fontana. “Mudanças estruturais vão exigir negociação forte, mas teremos líderes à altura”, afirmou.
Agradecimentos a Simon
Após a vitória na corrida ao governo do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) quis agradecer a um companheiro de partido que, mesmo derrotado nas urnas, ajudou a chegar ao Piratini: Pedro Simon. “O senhor atendeu ao chamado para mais uma missão quando poderia ter ficado no conforto com sua família ou mesmo seguido a recomendação médica. Foi mais um exemplo de como as questões de caráter público devem ficar acima de qualquer coisa”, escreveu Sartori em carta de agradecimento. O governador eleito continuou, afirmando que Simon “não fugiu à luta, não se negou aos chamados dos companheiros e do partido”. Sartori terminou a carta com um simples “O senhor não mudou nada” e disse que Simon “mais do que nunca segue sendo motivo de orgulho. Na disputa ao Senado, Simon substituiu Beto Albuquerque (PSB) após a morte de Eduardo Campos.
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