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Coluna

- Publicada em 25 de Setembro de 2014 às 00:00

Ditadura e manifestações


Jornal do Comércio
Os anos de 1964 e 2013 foram muito diferentes, mas entraram para a história. Em 1964, várias manifestações pediam mudanças. O presidente à época, João Goulart, propôs as reformas de base para responder as demandas da sociedade. O que se viu em seguida foi o golpe militar que instaurou uma ditadura que durou 21 anos. 2013 viu as maiores manifestações na história recente. A diferença é que o Brasil continuou uma democracia. Se as demandas foram ou não atendidas, é outra história. Os dois anos marcantes foram tema de palestra na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Os anos de 1964 e 2013 foram muito diferentes, mas entraram para a história. Em 1964, várias manifestações pediam mudanças. O presidente à época, João Goulart, propôs as reformas de base para responder as demandas da sociedade. O que se viu em seguida foi o golpe militar que instaurou uma ditadura que durou 21 anos. 2013 viu as maiores manifestações na história recente. A diferença é que o Brasil continuou uma democracia. Se as demandas foram ou não atendidas, é outra história. Os dois anos marcantes foram tema de palestra na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Direito à verdade
A professora e publicitária Sonia Hass, da Universidade Católica de Brasília, foi uma vítima da ditadura. O seu irmão, João Carlos Haas Sobrinho, desapareceu durante os anos de chumbo. As informações sobre ele foram omitidas. “O que a juventude vê e ouve sobre o assunto ditadura é uma coisa muito nova. Vivenciar este período é totalmente diferente. E se algumas pessoas não corressem atrás para saber a verdade, hoje, a comissão da verdade não existiria”, afirmou.
Máscaras e pintura
Já o jornalista Luiz Cláudio Cunha comparou as manifestações durante a ditadura e em 2013. “Todas as pessoas que participaram dos movimentos pintavam a cara, mas não usavam máscaras. Lamento muito que essa trajetória bonita do povo na rua, vinda da ditadura, e que resistiu até o movimento do ano passado, virou nada, por culpa de “imbecis”, afirmou.
Crime de discriminação
Qualquer tipo de preconceito poderá dar até seis anos de prisão. Projeto de lei da deputada federal Maria do Rosário (PT) prevê pena para quem discriminar por classe e origem social, orientação sexual, identidade de gênero, idade, religião, situação de rua, deficiência, condição de migrante, refugiado ou pessoas deslocadas de sua região por catástrofes e conflitos. “Nenhuma situação de vulnerabilidade pode ser utilizada para justificar ou mascarar violações de direitos humanos”, disse a deputada.
Agências reguladoras
O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli considerou inconstitucional lei do Rio Grande do Sul que estabelece como requisito para a nomeação, posse ou destituição de cargo na Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados aprovação pela Assembleia Legislativa. De acordo com ele, “a razão de ser das agências reguladoras é criar um ambiente de estabilidade no estado fora das influências dos poderes Executivo e Legislativo”.
Turismo de vinho
De 8 a 10 de outubro, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha e Garibaldi receberão o 4º Congresso Latino-Americano de Enoturismo. O evento quer discutir os fatores que influenciam na competitividade e sustentabilidade da oferta de turismo de vinho do País.
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