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Coluna

- Publicada em 20 de Agosto de 2014 às 00:00

Resistência à censura


Jornal do Comércio
O 10º Congresso Brasileiro de Jornais reservou o segundo dia para homenagear jornalistas que atuaram na promoção da liberdade de imprensa no Brasil. Duas personalidades do mundo do jornalismo foram escolhidas: Ruy Mesquita, do Grupo Estado, e Roberto Civita, do Grupo Abril, que morreram no ano passado. “Ambos enfrentaram com coragem a censura e sempre passavam a mensagem de que a liberdade de imprensa é um direito essencial aos cidadãos e a toda sociedade”, afirmou João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo e também vice-presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e escolhido para conduzir a homenagem. Fernão Lara Mesquita, filho de Ruy Mesquita, e Roberta Civita, filha de Roberto Civita, receberam placas com menções honrosas. “Democracia, jornalismo e liberdade de imprensa, sem a qual não há jornalismo, são coisas que nascem e morrem juntas. São intrinsecamente ligadas”, disse, iniciando seu discurso, Fernão Lara Mesquita. A ANJ também empossou os membros da diretoria e do Conselho de Administração para o biênio 2014-2016. A presidência continua com Carlos Lindenberg Neto, e o presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, integra o Conselho de Administração.
O 10º Congresso Brasileiro de Jornais reservou o segundo dia para homenagear jornalistas que atuaram na promoção da liberdade de imprensa no Brasil. Duas personalidades do mundo do jornalismo foram escolhidas: Ruy Mesquita, do Grupo Estado, e Roberto Civita, do Grupo Abril, que morreram no ano passado. “Ambos enfrentaram com coragem a censura e sempre passavam a mensagem de que a liberdade de imprensa é um direito essencial aos cidadãos e a toda sociedade”, afirmou João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo e também vice-presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e escolhido para conduzir a homenagem. Fernão Lara Mesquita, filho de Ruy Mesquita, e Roberta Civita, filha de Roberto Civita, receberam placas com menções honrosas. “Democracia, jornalismo e liberdade de imprensa, sem a qual não há jornalismo, são coisas que nascem e morrem juntas. São intrinsecamente ligadas”, disse, iniciando seu discurso, Fernão Lara Mesquita. A ANJ também empossou os membros da diretoria e do Conselho de Administração para o biênio 2014-2016. A presidência continua com Carlos Lindenberg Neto, e o presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, integra o Conselho de Administração.
Importância da liberdade de imprensa
O Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa de 2014 foi dado à relatora de Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, Catalina Botero. “Não me parece que seja necessário, como infelizmente ocorre em outros lugares, explicar a importância de defender a liberdade de expressão para consolidar e aprofundar a democracia. Tampouco creio que para explicar a necessidade de que exista uma relatoria como esta seja preciso recordar os momentos magníficos que todos temos - ou deveríamos ter - na memória, nos quais a coragem de alguns jornalistas e meios de comunicação nos revelaram complexas tramas de corrupção ou graves violações de direitos humanos”, afirmou.
O poder da primeira página
Catalina Botero separou uma parte do discurso para lembrar a importância do jornal impresso. De acordo com ela, a televisão e o rádio são extraordinariamente importantes, as redes sociais e o jornalismo cidadão, “em muitos lugares ou momentos, são as únicas formas de jornalismo possíveis quando a imprensa foi capturada ou silenciada pelo poder”. Mas o jornalismo impresso é palpável, está ali “a cada café da manhã” e podem inquirir e contar histórias “que requerem uma árdua investigação, submetida a rigorosos princípios e cuja publicação não está limitada ao brevíssimo espaço de outros formatos”. Ela ainda afirmou que “essas histórias, por seu rigor e sua densidade, não costumam ser soterradas pela quantidade imensa e às vezes caótica de informações que circula na internet”. E, como a primeira página de um jornal se mantém, acaba sendo algo bastante poderoso. “Poucas coisas podem ter o mesmo impacto que ela tem sobre os funcionários públicos corruptos, sobre os políticos que se ligam ao crime, que abusam do seu poder, que traem os valores e os princípios democráticos”.
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