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Coluna

- Publicada em 17 de Julho de 2014 às 00:00

Sem recesso e sem trabalho


Jornal do Comércio
As eleições e a obstrução da oposição à votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 vão tirar o recesso dos deputados. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que os parlamentares não terão tempo hábil para votar a LDO. Por isso, o recesso está cancelado. Mas, mesmo sem as duas semanas de descanso, a Câmara não terá sessões de votação. De acordo com Alves, os deputados estarão envolvidos com as eleições. Segundo o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), a obstrução da LDO é por conta da pressa do governo de votar a proposta.

As eleições e a obstrução da oposição à votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 vão tirar o recesso dos deputados. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que os parlamentares não terão tempo hábil para votar a LDO. Por isso, o recesso está cancelado. Mas, mesmo sem as duas semanas de descanso, a Câmara não terá sessões de votação. De acordo com Alves, os deputados estarão envolvidos com as eleições. Segundo o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), a obstrução da LDO é por conta da pressa do governo de votar a proposta.

Sem quórum e sem isenção
Apesar de não ter sessões, alguns deputados federais ficarão em Brasília. Estão marcadas duas reuniões da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. Mendonça Filho admite que elas podem não acontecer por falta de quórum. “É evidente que a estratégia do governo é esvaziar a CPMI. Primeiro, eles não queriam que ela se instalasse. Depois, eles têm feito esforços para que ela não tenha o seu funcionamento normal”, afirmou. Para o líder do governo, Henrique Fontana (PT), o interesse em torno da CPMI é puramente eleitoreiro. “O Parlamento é um lugar de altíssima disputa política a quase 75 dias das eleições. Aqui dentro, é guerra eleitoral. Alguém imagina algum grau de isenção nessas investigações? A preocupação com as investigações é da Polícia Federal, do Ministério Público e da Controladoria-Geral, que já estavam acompanhando o caso”, avaliou.
Empréstimos irresponsáveis
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) votou contra dois empréstimos, um de R$ 50 milhões e outro de R$ 280 milhões, ao Rio Grande do Sul. De acordo com ele, a situação fiscal do Estado indica incapacidade de cumprir obrigações. O Rio Grande do Sul tem nota C, que indica situação fiscal “muito fraca” e risco de crédito “muito alto”. De acordo com Ferraço, permitir os empréstimos é algo “próximo da irresponsabilidade”. Apesar de declarar seu voto favorável aos empréstimos para o Rio Grande do Sul, a senadora Ana Amélia (PP) disse que não poderia se omitir diante da “frágil situação financeira” do Estado. O senador Pedro Simon (PMDB) concordou com os dois e cobrou, mais uma vez, a votação do projeto que reduz os encargos das dívidas dos estados e municípios.
Vexame no placar
No Congresso, a Copa também terminou com o evento em alta e a seleção em baixa. “O que temos de negativo foi a seleção brasileira no campo, com Felipão que jogava só com um jogador, não tinha coletivo, não tinha alternativa, mostrando que quem perdeu foi a equipe, que deu aquele vexame com um placar de 7 a 1”, afirmou o deputado federal Dionilso Marcon (PT).
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