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Coluna

- Publicada em 10 de Julho de 2014 às 00:00

Eleição presidencial


Jornal do Comércio
As eleições de 2014 terão 11 nomes concorrendo ao Palácio do Planalto, dois a mais do que no pleito de 2010 e o terceiro maior número de candidatos desde a redemocratização. Só em 1998, ano que teve 12 candidatos, e 1989, ano com 21 candidatos, tiveram mais concorrentes à presidência. As eleições de 2014 também chamam a atenção pelas pesquisas. Apesar de Dilma Rousseff (PT) ter 38% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha, porcentagem impulsionada pela Copa do Mundo, o número de eleitores que pretendem votar em branco ou anular o voto chega a 13% do eleitorado. 11% também não respondeu ou não soube em quem votar. 24% dos eleitores serão disputados pelos candidatos. Para Dilma, significa garantir a reeleição sem segundo turno. Para Aécio Neves (PSDB), sair do segundo lugar rumo à vitória, já que ele está estacionado nos 20% nas últimas sete pesquisas. E para Eduardo Campos (PSB), forçar um segundo turno. O Palácio do Planalto apressou-se a anunciar que a goleada de 7 a 1 da Alemanha na seleção brasileira não vai influenciar na eleição. Só saberemos, realmente, nas próximas pesquisas.
As eleições de 2014 terão 11 nomes concorrendo ao Palácio do Planalto, dois a mais do que no pleito de 2010 e o terceiro maior número de candidatos desde a redemocratização. Só em 1998, ano que teve 12 candidatos, e 1989, ano com 21 candidatos, tiveram mais concorrentes à presidência. As eleições de 2014 também chamam a atenção pelas pesquisas. Apesar de Dilma Rousseff (PT) ter 38% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha, porcentagem impulsionada pela Copa do Mundo, o número de eleitores que pretendem votar em branco ou anular o voto chega a 13% do eleitorado. 11% também não respondeu ou não soube em quem votar. 24% dos eleitores serão disputados pelos candidatos. Para Dilma, significa garantir a reeleição sem segundo turno. Para Aécio Neves (PSDB), sair do segundo lugar rumo à vitória, já que ele está estacionado nos 20% nas últimas sete pesquisas. E para Eduardo Campos (PSB), forçar um segundo turno. O Palácio do Planalto apressou-se a anunciar que a goleada de 7 a 1 da Alemanha na seleção brasileira não vai influenciar na eleição. Só saberemos, realmente, nas próximas pesquisas.
Gastos de campanha
Os gastos de campanha também chamam atenção. Só nas eleições presidenciais, as siglas estimam gastar R$ 916,7 milhões, 46% a mais do que em 2010, quando o custo foi de R$ 611,5 milhões. A campanha mais cara será a do PT, com R$ 298 milhões para reeleger Dilma. Em segundo, a do PSDB, fixada em R$ 290 milhões para colocar Aécio no Planalto. Em terceiro lugar, a de Eduardo Campos (PSB), que custará R$ 150 milhões. A campanha mais barata será a do candidato pelo PCB, Mauro Iasi, de R$ 100 mil. Entre os candidatos, Eymael (PSDC) é o mais rico, com R$ 5 milhões em bens. Em segundo, Aécio, com R$ 2,5 milhões em bens. O com menos bens declarados é o candidato do PSC, Pastor Everaldo, com R$ 121 mil de patrimônio.
Produções globais
O custo das campanhas tem um culpado: o marketing político substituindo o discurso. O uso dessa ferramenta no Brasil teve como grande pioneiro o ex-presidente Fernando Collor. Nas eleições seguintes, os outros candidatos começaram a abraçar as grandes produções cada vez mais. “O telespectador está acostumado ao padrão global das campanhas. Em uma época em que a política não interessa a quase ninguém, vira espetáculo. Tudo isso virou commodity”, afirmou o professor de Ciência Política da Universidade de Brasília Paulo Kramer.
Eleição crucial
Tradicionalmente, os eleitores que não votam e pagam multa, votam em branco ou nulo correspondem a um terço do eleitorado. Ao contrário de 2010, as eleições devem ser mais disputadas. “O que determina o envolvimento do eleitor é o quanto a eleição é crucial para ele. Em 2010, o pleito foi praticamente um plebiscito perguntando se o PT deveria ou não continuar no poder. Com os números contraditórios do governo, a tendência é que ela seja mais crucial”, afirmou o cientista político Leonardo Barreto. A diferença é que, em 2010, Lula saiu com uma aprovação na casa dos 75%. Neste ano, Dilma está com 35%.
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