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Coluna

- Publicada em 15 de Janeiro de 2014 às 00:00

Mudança nas medidas provisórias


Jornal do Comércio
Uma das maiores reclamações dos parlamentares é a quantidade de medidas provisórias enviadas pelo governo e o engessamento do processo legislativo causado por elas. E parte da culpa é que, se elas não forem votadas em 45 dias, trancam a pauta. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP) a ser votada nesse ano pode mudar isso. A PEC divide o prazo de 120 dias que os deputados e senadores têm para discutir as MPs em 80 dias na Câmara e 30 dias no Senado. Outros dez dias são dados à Câmara para a análise de possíveis emendas apresentadas no Senado. Além disso, a admissibilidade da MP, que é discutida numa comissão mista, passa a ser tratada nas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania das duas casas legislativas nos primeiros 10 dias. O prazo para trancar a pauta também aumenta para 70 dias na Câmara e 20 dias no Senado. A PEC também proíbe assuntos estranhos ao texto, os chamados “jabutis”. “O plenário acaba tendo que votar em um dia e até em horas, no final do prazo, como já aconteceu, sem a possibilidade de conhecer melhor a matéria, de discutir melhor”, explicou o presidente da comissão especial que analisa a proposta, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ).
Uma das maiores reclamações dos parlamentares é a quantidade de medidas provisórias enviadas pelo governo e o engessamento do processo legislativo causado por elas. E parte da culpa é que, se elas não forem votadas em 45 dias, trancam a pauta. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP) a ser votada nesse ano pode mudar isso. A PEC divide o prazo de 120 dias que os deputados e senadores têm para discutir as MPs em 80 dias na Câmara e 30 dias no Senado. Outros dez dias são dados à Câmara para a análise de possíveis emendas apresentadas no Senado. Além disso, a admissibilidade da MP, que é discutida numa comissão mista, passa a ser tratada nas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania das duas casas legislativas nos primeiros 10 dias. O prazo para trancar a pauta também aumenta para 70 dias na Câmara e 20 dias no Senado. A PEC também proíbe assuntos estranhos ao texto, os chamados “jabutis”. “O plenário acaba tendo que votar em um dia e até em horas, no final do prazo, como já aconteceu, sem a possibilidade de conhecer melhor a matéria, de discutir melhor”, explicou o presidente da comissão especial que analisa a proposta, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ).
Estilo Sarney
Para o deputado Vieira da Cunha (PDT), da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara, qualquer proposta que aproxime as medidas provisórias do objetivo original é positiva. “É um instrumento deturpado por sucessivos governos, usado e abusado quando era para ser extraordinário. Assim, o Executivo acaba usurpando a função do Legislativo e o transformando em homologador do governo”, disse. Já o deputado Vilson Covatti (PP-RS), da mesma comissão, tem suspeitas. “É o estilo Sarney, um agrado para o governo. Tudo que restringe MPs é positivo, mas essa proposta parece facilitar. Isso é um jabuti para ampliar as MPs”, afirmou.
Jornada de Trabalho
Um tema que suscitará debate no Senado este ano será a redução da jornada de trabalho. O assunto continua presente na pauta do movimento sindical, e a discussão para encontrar alternativas que amorteçam o impacto do chamado desemprego estrutural, provocado pelos avanços tecnológicos especialmente no setor industrial, deve avançar na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) neste semestre. Concluído em dezembro, o relatório do senador Walter Pinheiro (PT-BA) é favorável à criação do Pacto Empresarial do Pleno Emprego (Pepe), proposto em 2005 pelo senador Paulo Paim (PT-RS). “O projeto vai na linha das reivindicações do movimento sindical. E foi baseado em experiência bem-sucedida de uma empresa do Paraná, que reduziu a jornada e aumentou a sua produtividade”, explica Paim.
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