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Coluna

- Publicada em 07 de Outubro de 2013 às 00:00

Novos cenários com Rede e PSB


Jornal do Comércio
A um ano da próxima eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva assinou ficha de filiação no PSB e declarou apoio ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que preside o partido e é apontado como provável candidato a presidente nas eleições de 2014. Com os novos acontecimentos, as eleições presidenciais ganham um elemento novo. A filiação de Marina Silva ao PSB oferece uma terceira via à disputa, e os eleitores terão uma opção à polarização entre o PT e o PSDB nas urnas, o que não ocorre desde 1994 quando Fernando Henrique Cardoso e Lula disputaram o Palácio do Planalto.

A um ano da próxima eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva assinou ficha de filiação no PSB e declarou apoio ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que preside o partido e é apontado como provável candidato a presidente nas eleições de 2014. Com os novos acontecimentos, as eleições presidenciais ganham um elemento novo. A filiação de Marina Silva ao PSB oferece uma terceira via à disputa, e os eleitores terão uma opção à polarização entre o PT e o PSDB nas urnas, o que não ocorre desde 1994 quando Fernando Henrique Cardoso e Lula disputaram o Palácio do Planalto.

A aliança inesperada da Rede com o PSB pegou muita gente de surpresa. Com o apoio de Marina, Campos ganha um novo impulso para uma provável disputa contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).

Articulação de Simon

O senador gaúcho Pedro Simon (PMDB) foi um dos articuladores da aproximação entre Marina Silva e Eduardo Campos. Ele foi citado pelos dois na coletiva em que anunciaram o ingresso da candidata da Rede no PSB, no sábado. Campos, durante a reunião, olhou para Marina e disse que “temos pessoas aqui que nos querem bem. Recebi de um deles uma ligação telefônica pedindo para falar contigo”. Era Pedro Simon.

O governador de Pernambuco lembrou também os laços de amizade de Pedro Simon com seu avô Miguel Arraes. No Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque passa a ter um cacife invejável. Em Brasília, Rodrigo Rollemberg ganha força e se credencia para disputar o governo do Distrito Federal.

Entre os presentes no lançamento da parceria entre a Rede e o PSB figuras ilustres da política nacional: Deputados Luiza Erundina (SP), Miro Teixeira (RJ), Walter Feldman (SP), Pedro Ivo de Souza Batista (um dos coordenadores da Rede no DF) e o deputado Alfredo Sirkis (RJ).

Mais difícil para Dilma

A presidente Dilma Rousseff viu sua popularidade despencar com a onda de protestos no País. Ela está conseguindo recuperar parte do prejuízo político e ainda é a favorita na eleição. A última pesquisa Ibope mostrou que Dilma lidera a corrida com 35% das intenções de votos.

Aumentou sua vantagem sobre a segunda colocada Marina Silva, que chegou a 8 pontos em julho e ampliou depois para 22 pontos. A aliança entre Marina e Campos preocupa o Palácio do Planalto e o PT, pois pode se apresentar como um grande obstáculo aos planos da reeleição.

Com os novos acontecimentos, surge aí uma aliança sem ranços que poderá colocar algumas pedrinhas no retorno de Dilma Rousseff à presidência.

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