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Bruna Suptitz

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Publicada em 14 de Outubro de 2025 às 18:52

Planos Diretores de 1999 e 2009 de Porto Alegre tramitaram dois anos na Câmara antes de serem votados

Atualmente tramitam na Câmara dois projetos de lei, que chegaram na Casa em setembro deste ano

Atualmente tramitam na Câmara dois projetos de lei, que chegaram na Casa em setembro deste ano

/CMPA/Divulgação/JC
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O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre aprovado pela Câmara Municipal em 1999 e a sua primeira revisão, votada em 2009, chegaram ao Legislativo dois anos antes da apreciação pelos vereadores. As informações foram levantadas pela Coluna no portal da Câmara e em trabalhos acadêmicos sobre o tema.
O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre aprovado pela Câmara Municipal em 1999 e a sua primeira revisão, votada em 2009, chegaram ao Legislativo dois anos antes da apreciação pelos vereadores. As informações foram levantadas pela Coluna no portal da Câmara e em trabalhos acadêmicos sobre o tema.
O projeto de lei complementar do Executivo (PLCE) 010/97, que “institui o segundo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre”, foi protocolado inicialmente em setembro de 1996 por Tarso Genro (PT). No ano seguinte, quando assumiu a prefeitura, Raul Pont (PT) retirou o projeto da pauta e, após ajustes, enviou novamente em novembro de 1997. O texto final foi aprovado exatos dois anos depois, em novembro de 1999, e sancionado em 1º de dezembro do mesmo ano.
A referência a ser o “segundo plano” se dava pelo entendimento que o primeiro Plano Diretor formalmente instituído era o de 1979. Para este documento, o trâmite foi de oito meses. Vale lembrar que Porto Alegre já mantinha uma tradição de planejamento urbano desde o início do século XX.
Em 2007, a proposta de revisão do Plano Diretor chegou ao Legislativo da Capital em setembro, no primeiro mandato de José Fogaça (MDB) na prefeitura. Ele foi reeleito em 2008 e viu a proposta ser aprovada em novembro de 2009. A sanção ocorreu em julho de 2010, quando Fogaça já havia renunciado para concorrer ao governo do Estado. Coube a José Fortunati (à época no PDT) à frente do Executivo municipal, transformar o projeto em lei. Fortunati era secretário de Planejamento Municipal quando o projeto de revisão foi enviado em 2007, e era vice-prefeito quando foi apresentado em 1997.
Atualmente tramitam na Câmara dois projetos de lei, um que institui o novo Plano Diretor Urbano Sustentável (PLCE 019/25) e outro que institui uma Lei de Uso e Ocupação do Solo (PLCE 020/25) dividindo o que hoje é uma única lei em duas. As propostas chegaram na Casa em setembro deste ano.

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