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Memória

- Publicada em 09 de Setembro de 2023 às 18:35

Casa de Diógenes Oliveira vira centro cultural na Cidade Baixa

Inauguração será no dia 11 de setembro, em memória dos 50 anos do golpe militar no Chile

Inauguração será no dia 11 de setembro, em memória dos 50 anos do golpe militar no Chile


Divulgação/JC
O sobrado onde Diógenes José Carvalho de Oliveira morou nos últimos 36 anos de vida vai abrigar um novo centro cultural na Cidade Baixa, em Porto Alegre. Guerrilheiro, Oliveira lutou contra a ditadura militar brasileira e chilena, foi preso, torturado, viveu no exílio e na clandestinidade. Falecido aos 79 anos em outubro de 2022, terá sua história contada na casa de número 495 da Rua Lopo Gonçalves, que será preservada por iniciativa dos filhos Guilherme e Rodrigo.
O sobrado onde Diógenes José Carvalho de Oliveira morou nos últimos 36 anos de vida vai abrigar um novo centro cultural na Cidade Baixa, em Porto Alegre. Guerrilheiro, Oliveira lutou contra a ditadura militar brasileira e chilena, foi preso, torturado, viveu no exílio e na clandestinidade. Falecido aos 79 anos em outubro de 2022, terá sua história contada na casa de número 495 da Rua Lopo Gonçalves, que será preservada por iniciativa dos filhos Guilherme e Rodrigo.
Em referência à data que marca os 50 anos do golpe civil-militar no Chile, a inauguração do centro cultural será na próxima segunda-feira, dia 11 de setembro. Diógenes estava na capital chilena Santiago como refugiado político no dia 11 de setembro de 1973 quando o Palácio de La Moneda foi bombardeado por ordens do general Augusto Pinochet, acabando com o governo democrático e com a vida do presidente Salvador Allende.
A atividade, que terá início às 19h, contará com a apresentação do cantautor Ciro Ferreira e a exibição de um depoimento inédito de Diógenes narrando sua participação na luta contra o golpe chileno. Após a inauguração, a casa sediará um evento cultural por mês chamado Flor del Pago. Na casa estarão expostas peças e imagens alusivas às andanças dos seus 20 anos de exílio, oito deles na Guiné-Bissau, e sua biblioteca de livros, tanto sobre política como romances e poesias.
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Muro da casa recebe grafite em referência a Diógenes Oliveira. Foto: Guilherme de Oliveira/Divulgação/JC