Altura dos prédios

O prefeito Sebastião Melo (MDB) tem as melhores intenções quanto à revitalização do Centro de Porto Alegre, que já foi o local para onde todos nós, com 60 anos ou mais, íamos para ver o movimento na Rua da Praia, os cinemas, as lojas e conversar com amigos nos bons cafés e lancherias que lá estavam. Mas permitir edifícios com 200 metros de altura (Jornal do Comércio, página 16, edição de 28/09/2021) só vai causar transtornos e aglomerações de veículos e pessoas na área central. Não trará de volta os bons tempos de até os anos 1970, com todo o charme de então. (Pedro Vilalba, Porto Alegre)

Muito bom que em 2022 o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Rio Grande do Sul sobre combustíveis, energia e telecomunicações voltará ao patamar antigo, a 25%. A inflação está alta e tudo o que puder ser diminuído ajudará na volta das atividades econômicas. (Juvenal Simpliciano Mattos)

Após uma Expofeira 100% virtual em 2020, a 95ª Edição da Expofeira será de 4 a 10 de outubro deste ano, em formato híbrido, com transmissão pela plataforma imersiva e presença de público, seguindo os protocolos sanitários. Os 100 anos do evento acontecerão em 2026. (Rodrigo Gonzalez, presidente da Associação Rural de Pelotas)

Aumentar a taxa Selic para combater a inflação me parece um grande engano, embora eu não seja nem economista ou especialista em finanças. A taxa, para quem aplica na Poupança, é um problema, pois o rendimento, paradoxalmente, é baixo. Para se poupar o pouco que resta dos minguados vencimentos e salários, tem que ter algum rendimento, pelo menos uns 5% ao ano. (Goytacaz Ronaldo Siqueira, Porto Alegre)

O resultado da eleição na Alemanha é péssima notícia para a diplomacia de Jair Bolsonaro. Nas últimas semanas, Bolsonaro recebeu deputada do partido AFD, de extrema-direita da Alemanha, e ainda concedeu entrevista para meios ligados ao movimento, acusado de ser radical e com flertes com neonazistas. Os aliados de Bolsonaro tiveram um resultado pior do que o esperado. Já os ecologistas despontam como a terceira maior força política da Alemanha, com 14,8% dos votos e seu melhor resultado. E o partido já deixou claro nos últimos meses: um acordo comercial com o Brasil está fora de qualquer cenário diante da política ambiental de Bolsonaro. Analistas, no entanto, dão como certo que a agenda ambiental vai ser prioridade para o parlamento recém-eleito, o que pode distanciar ainda mais a relação entre a Alemanha e o Mercosul, sobretudo o Brasil. (Danilo Guedes Romeu)