Imóveis do Estado

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José Ivo Sartori (PMDB) deve ser o quarto ou quinto governador que quer vender imóveis inservíveis do Estado. Vamos ver se imóveis como os escombros da antiga Açúcar Gaúcho Sociedade Anônima (Agasa), ao lado da autopista Porto Alegre/Osório, também são vendidos em leilão. O Estado deve ter dezenas de imóveis abandonados. Façam um leilão público através da Caixa Econômica Federal (CEF), que tem experiência no ramo, e um bom dinheiro entrará para os vazios cofres do Estado. (Marcus Vinícius Outeiral, Porto Alegre)
Estádio
Em relação à matéria Guarani pede embargo contra leilão do estádio (Jornal do Comércio, 01/04/2015), avalio que o embargo é correto, pois é mais uma injustiça que se faz neste País contra um clube de 105 anos e bicampeão brasileiro. (Fernando Bertuzzi Junior, Campinas/SP)
Contradição
Em 1999, primeiros meses do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o País vivia uma crise econômica bem menor do que a que enfrenta hoje, e não havia estes escândalos de corrupção envolvendo o governo como um todo. Mesmo assim, Tarso Genro (PT) escreveu um artigo cobrando a renúncia de FHC ? em nome do PT, exigiu a saída do poder e a convocação de uma Constituinte, falando em lucros exagerados dos bancos graças a "informações privilegiadas" que teriam sido vazadas pelo governo. Pediu a renúncia de FHC, com a ressalva de que o presidente deveria encaminhar ao Congresso uma emenda constitucional convocando eleições para a presidência em outubro. De acordo com a proposta do líder gaúcho, o novo presidente eleito cumpriria um mandato-tampão de três anos. Mais tarde, já em 2001, Tarso voltou a exigir a renúncia do presidente "se tivesse dignidade, em face da falta de legitimidade de um mandato construído por estelionato eleitoral". Será que, por coerência, Tarso vai propor a mesma solução para Dilma Rousseff (PT)? (Augusto César Martins de Oliveira, coronel RR do Exército e advogado, Rio Grande/RS)
Praias
A Corsan está fazendo um bom trabalho de saneamento em algumas praias. No entanto, após a abertura das valas e da tubulação para recolher o esgoto cloacal e o pluvial, as prefeituras deveriam ir refazendo a pavimentação das ruas. Não é o que está acontecendo em Imbé, onde há muitas ruas que deixaram os moradores ilhados, sem poder alcançar suas moradias. Não há sinalização de desvios e, no recente feriado de Páscoa, muita gente teve que apelar até para a Brigada Militar para não ficar bloqueada a dezenas ou centenas de metros de suas residências. Isso tem que ter solução e rapidamente. (Vilson Metnges Farias, Porto Alegre)