Deputados estaduais

Ao ler o Jornal do Comércio de 26/11/2014, senti-me um pouco mais trouxa, idiota, pois, em 15 minutos, se resolve a aposentadoria dos deputados estaduais. Precisei de 35 anos batalhando e horas diárias para me aposentar com um valor que mal paga meus remédios. Pior, continuo trabalhando, gerando empregos e impostos não em 15 minutos, mas com horas de trabalho para ver se sobra alguma coisa para continuar a acreditar no desenvolvimento do nosso Rio Grande do Sul, do Brasil e do nosso povo. Por que, em 15 minutos, não poderíamos decidir sobre o aeroporto de Vila Oliva? Em 15 minutos, poderíamos decidir para melhorar nossos postos de saúde, hospitais, escolas, segurança e estradas que estão um caos. Neste momento, lembro de meu professor de Filosofia Valentim Lazarotto, quando lançou o livro “Pobres construtores de riqueza”, os quais continuam vendo tudo sumir pelo ralo. Sinto muito mas não vejo, no curto prazo, as coisas mudarem. Nossos políticos não amam o nosso Estado e o nosso País. Mas em 15 minutos tudo pode mudar. Vamos mudar? (Antonio Carlos Tonolli, empresário, Caxias do Sul/RS)

Gostaria de saber o porquê de tanta imoralidade na política? Como se não bastasse os desmandos no Distrito Federal, agora o Poder Legislativo do povo mais politizado do País nos faz passar uma vergonha destas. É o fim dos dias. Quando um legislador que sabe as dificuldades financeiras do seu Estado que não paga o piso do magistério, não tem saúde pública adequada, passa dificuldades com a segurança, deve para o exterior, para União, para o cidadão, precatórios sem fim, usa do erário para tomar uma medida destas, é no mínimo um sinal de descaso total com a sua sociedade. Ainda mais quando nunca propôs tal absurdo em campanha eleitoral. O que nos aponta que sequer mandato legítimo para tanto tinham. Sinto tão somente que tamanho mau-caratismo contamine a todo País, pior, aqui, bem debaixo de nossos narizes. (Olavo Saldanha do Prado Lima, Livramento/RS)

Do jeito que a coisa está indo, sem a indicação dos verdadeiros responsáveis/culpados pela existência de desmandos e falcatruas na Petrobras, não se surpreendam se, no final deste ano, a presidente Dilma Rousseff (PT) e a Graça Foster acabarem dividindo o Prêmio de Administradoras do Ano. (Manoel Santos, Porto Alegre)

A violência nestas lutas deve ajudar na disseminação dos atos que vemos hoje em dia. Com população desarmada pela campanha do governo federal, cada vez se furta, rouba e mata mais, pois isso se tornou banal. A divulgação destas lutas sem nexo em que ossos e orelhas são quebrados e arrancados leva à juventude uma mensagem de que o que interessa é vencer, sempre, seja por qual método for. Vamos dar um basta nisso. (Nelson Mantgez, Porto Alegre)