Os buracos de Porto Alegre

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De imediato, manifesto uma indispensável sugestão às autoescolas de Porto Alegre, a fim de formar motoristas precavidos à dura realidade que encontrarão dali em diante: testes veiculares contra campos minados. Minados, no caso, de buracos, profusamente espalhados do Norte ao Sul da cidade. É cada “cratera” no meio do caminho que a simples troca de marcha põe em risco a integridade da condução em uso. A Capital comporta uma imensidão de automóveis, motos e coletivos, entre outros. Tamanha quantidade de veículos, naturalmente, desgasta o asfalto, exigindo dos órgãos públicos manutenção constante. Não é que o que se vê. Há deformações que permanecem semanas a fio, sem qualquer iniciativa de remodelação. Quem sofre com tal descaso? As pessoas, afinal, elas precisam conviver diariamente com as imperfeições das ruas. Em inúmeras ocasiões, os remendos viários são piores que os buracos em si mesmos. E não duram. Esta irresponsabilidade cria um risco desnecessário a pedestres, na hora da travessia, e aos condutores, protagonistas dos solavancos. Fica aqui uma crítica construtiva. (Gabriel Carnioli, motorista porto-alegrense)
Túnel
Está muito boa a nova iluminação no Túnel da Conceição. Forte e dando uma sensação muito bonita àquele local. Espero que a prefeitura/Smov continue a iluminar ruas, avenidas e praças, como a hoje escura Praça Brigadeiro Sampaio, para tornar a cidade mais bonita. (Ramirez Fioravante, Porto Alegre)
 
Exibicionismo
As artistas que não conseguem aparecer pelos seus dotes de interpretação apelam para o que a mulher tem de mais chamativo (pelo menos para os homens), o corpo. Aí é um tal de “se descuidar” e deixar os seios à mostra ou aparecer de biquíni minúsculo mesmo tendo 40 ou mais anos. Vão parar na internet e ganham mais um pouquinho de fôlego em carreiras decadentes. (Nei Fialho, Guaíba/RS)
 
Homofobia
Está cansando o noticiário sobre homofobia ser criminalizada ou não. Ninguém prega discriminação pela opção sexual de cada um, porém não se pode cair no exagero de dizer que tudo é homofobia. É como a Lei Maria da Penha, usada agora para tudo que é problema entre marido e mulher. E não precisa provar nada, basta mentir, ir na delegacia, dar queixa, que o homem vai parar na cadeia. Fizeram uma lei para proteger, mas ela está servindo para permitir vinganças em relacionamentos que acabaram há muito tempo. (Vitor Nelinho, Porto Alegre)