Largo da Epatur

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Em 11 de maio, tivemos um evento de reggae no Largo da Epatur, das 15h às 21h45. Foram sete horas ininterruptas de som em altos decibéis numa área densamente povoada como o entorno do Largo da Epatur (Largo Zumbi dos Palmares). Foi 1/4 de um dia de descanso tomado por intensa poluição sonora, dificultando qualquer atividade de lazer ou descanso. Quem autorizou a disponibilidade de sete horas de descanso dos moradores, certamente não tem mãe, não tem família e acho que nem cérebro. Está na hora de rever a competência de quem quer que seja que está liberando estes pseudoeventos diuturnamente neste espaço público. São constantes as arruaças que duram a madrugada inteira sem que alguém tome alguma atitude. A BM, quando acionada, diz não ter nada a ver, Guarda Municipal nem se fala. O Largo da Epatur é a prova que o Estado faliu. (Alexandre Froemming)

Políticos

Por que muitos reclamam da qualidade dos políticos e a grande maioria elege os maus? Pelo que se noticia na imprensa, é uma reclamação violenta contra os políticos detentores de mandato, mas a própria imprensa silencia sobre quem os financia e sobre quem os elege. Não está na hora de responsabilizar o oceano de eleitores que vota sabidamente nos maus e quem os financia? (Bereci da Rocha Macedo, jornalista)

Copa I

Eu achava um exagero as críticas com a Copa do Mundo. No entanto, com a baderna reinando nas ruas, acho que agora passei a ter mesmo medo do evento. Se o Brasil ganhar o troféu, a presidente Dilma Rousseff (PT) estará reeleita. Se perder, dará Aécio Neves (PSDB), que, aliás, está subindo de cotação. (Maria do Carmo Bacelar, Porto Alegre)

Copa II

O senhor Jérôme Valcke vem aqui, inspeciona e elogia as obras da Copa do Mundo, mesmo admitindo algum atraso. Volta para a luxuosa sede da Fifa na Suíça e baixa o pau no Brasil. A sua última fala foi a de que “o Brasil não é a Alemanha. Não levem os turistas joias nem altas somas em dinheiro, não durmam nos carros, não exponham telefones, máquinas fotográficas nem visitem favelas sem guias locais e não resistam a assaltos”. Ora, essas recomendações valem para todos os turistas em qualquer país do mundo, até na sua Alemanha querida? Que a Alemanha não é nem um quinto do tamanho do Brasil e que lá foram feitos poucos estádios? Finalmente, que o Brasil não é a Alemanha, claro, pois não matamos 6 milhões de judeus nem iniciamos duas guerras mundiais. (Olavo Hickmann, Ivoti/RS)

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