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Problema nacional
Na edição de 14/1/2014 do Jornal do Comércio, coluna Repórter Brasília, li a opinião do deputado federal Osmar Terra(PMDB) e que me parece equivocada. Como não culpar os estados pela situação caótica em que vivemos, não só no âmbito da segurança pública? Se o problema é nacional, não são os governadores os responsáveis pelo seu estado? Foram eleitos para governar para todos. Não são eles que devem administrar, fiscalizar e acompanhar a aplicação das leis? Qual a autoridade maior na governança de um estado brasileiro senão o seu governador? A presidente confia que cada um cumpra o seu papel, que cada um dos governadores zele pelo progresso e bem-estar de todos. Concordo que há uma epidemia de consumo de drogas. Será que acesso à educação, melhor distribuição de renda e geração de empregos não poderiam minimizar o problema que assola o nosso País? Se o sistema prisional está falido, o que se tem feito para reverter a situação? Construir presídios não dá votos? O Código Penal é frouxo? Então, senhores deputados e senadores, façam alguma coisa em Brasília, unam-se em benefício do povo brasileiro. Chega de conchavos e politicagem que só favorecem uma minoria que desfruta do poder. Há uma rede de blindagem entre os políticos. Ao mesmo tempo que se declaram opositores, na hora de mostrar a que vieram, se unem, se defendem e se protegem. Está mais do que na hora de arregaçar as mangas e trabalhar para que este estado de completa anarquia social se reverta, e o voto depositado em cada um dos “nossos representantes” tenha sentido. (Vera Lia Bozzetto Pieta, professora, Porto Alegre)
Bloqueio da BR-116
O bloqueio da BR-116 pelas águas, na altura de Tapes, já compromete movimento de cargas no porto do Rio Grande. Como defensor do sistema de navegação interior em nosso estado, mais uma vez chamo a atenção para o assunto. Congestionamentos, isolamento, transtornos, prejuízo, mas, graças a Deus, dessa vez, sem vítimas. E segue a Lagoa dos Patos, ao lado, mar deserto de naus. Até as águas sobre a rodovia estão querendo nos dizer alguma coisa. (Luiz Antonio Henriques da Silva, empresário)
O Rio Grande que envergonha
Diz o nosso hino que “sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra”. Mas isso faz parte do passado, foi ontem, pois hoje estamos no mesmo patamar, ou até pior, em ações criminosas praticadas por servidores e políticos aqui no RS. E por empresários também, que, gananciosos, corrompem, agem com deslealdade, atiram-se ao mundo do crime como se lá fosse a redenção, campo fértil para o enriquecimento fácil, mas ilícito. De tempos em tempos, políticos e servidores são apanhados, mas mesmo assim não aprendem e não temem o rigor da lei, além do vexame diante de familiares, amigos e sociedade, algo inexplicável. Que vergonha, povo gaúcho! Dizia-se que os políticos e a sociedade gaúcha eram diferentes. Mas, não, somos iguais ou piores, lamentável. (Larry Beltrame, empresário, Porto Alegre)
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