Obras públicas

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Em relação à manifestação da leitora Nélida Menphis (JC, 8/11/2013), no espaço Palavra do Leitor, quero opinar que ninguém é contra obras viárias que proporcionarão uma melhoria no fluxo dos veículos pela cidade. Com o que eu e a maioria da população de Porto Alegre não concordamos é que uma obra que poderia ser executada em alguns meses demorar anos. Por exemplo, o novo corredor de ônibus da avenida Protásio Alves, que até paralização das obras já experimentou, é uma obra que poderia ser feita em seis meses (qualquer engenheiro competente pode certificar esse prazo), mas será executada em mais de um ano. Um absurdo! Submeter toda população à incompetência da administração pública não é aceitável. Abriram dezenas de frentes de trabalho (obras), verificaram posteriormente que não tinham recursos financeiros suficientes para pagar tudo e, rápida e sorrateiramente, estenderam os prazos de execução com as mais “esfarrapadas” desculpas ou justificativas. Ora era porque faltava areia, ora eram os excessos de chuvas, ora era que o governo federal não repassava os recursos etc., etc., etc., e nós, pobres mortais, sofrendo com os congestionamentos nas vias alternativas que foram disponibilizadas. A propósito da III Perimetral, até agora eu ainda não entendi como será que as obras de cruzamento irão dar fluidez ao trânsito, visto que, junto às paradas de ônibus, parece que continuarão as passagens de pedestres, sendo necessária a instalação de semáforos para que os pedestres cruzem a avenida para chegar aos terminais de ônibus ou saírem deles. Ou seja, os veículos continuarão tendo que interromper o fluxo em inúmeros pontos. (Gilmar Darlei Moreira, economista, Porto Alegre)
Vergonha
 
Depois do que aconteceu - e parece que nem tudo foi descoberto - de vigarices com o ISS na prefeitura de São Paulo, envolvendo servidores de carreira bem remunerados e empresários, a gente fica na dúvida sobre se apenas os políticos, como todos acusam sempre, são o problema do Brasil. Foi uma vergonha, com brutal prejuízo ao erário municipal. (Abner Garreto, Canela/RS)
José Dirceu
 
“O Brasil sabe que sou inocente”, a afirmação de José Dirceu que li no Jornal do Comércio. Interessante, apenas os ministros do STF não sabem que ele é inocente. Coitado! E que frase mais velha. Por que o Brasil deveria saber que ele é inocente, se todas as provas são contrárias, apontam José Dirceu como culpado no mensalão? Um baita cara de pau, isso sim. (Marcolina de Fontes, Passo Fundo/RS)
Chuvas
 
As chuvas da primavera continuam levando, nas enxurradas, como a do último domingo, centenas de quilos de folhas das sarjetas para as bocas-de-lobo. Aí não tem canalização que dê conta. (Gabriela S. Mendes, Porto Alegre)
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