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Presídios
Democraticamente gostaria de discordar do leitor Romualdo A. V. Silva, que na edição do dia 11/6 comparou as melhorias requeridas pela OAB/RS, Crea/RS e Cremers nas casas prisionais gaúchas como se fossem transformar em hotéis as prisões. Diante do alto grau de reincidência criminal, apontada pela própria Susepe como superior a 60%, fica claro que o modelo atual está longe de ser ideal para nós, cidadãos de bem. Não adianta jogar os apenados na masmorra se eles sairão de lá muito piores do que entraram. A prisão como temos hoje não ressocializa ninguém. Precisamos enfrentar o problema de maneira objetiva, sem cometer os mesmos erros que serviram, apenas, para transformar as cadeias em faculdades do crime. (Lauro Rocha, Porto Alegre - laurorocha@gmail.com)
Surpresa?
Por que a surpresa? Há meses que a imprensa em geral, jornais, rádios e tevês, vem alertando sobre a demora nas obras da Copa ou a ela vinculadas. No Brasil inteiro. Então, aconteceu apenas o mais do que previsível. Fomos escolhidos em 2007, poderíamos gastar dois anos em projetos, fontes de financiamento e planejamento entre a União, estados e municípios. As obras teriam começado em 2009. Estariam quase prontas em 2012. Todas. Mas aqui o que vale é a burocracia, a embromação, a lerdeza do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Aconteceu o óbvio, ora! (Maria Amália de Fontes, Santa Maria/RS)
Apoio
Tenho, em minha casa, uma biblioteca comunitária com 23 mil livros mantida por minha família. Sei que tenho, como cidadão, minha responsabilidade porque moro num lugar com alta taxa de violência na cidade de Taquara no Vale do Sinos. Mantenho um projeto de alfabetização há 17 anos na minha casa e não posso parar. Temos também um grupo de teatro infantojuvenil desde 2003, um grupo de música há 8 anos e vou começar a construir um teatro com 96 lugares. Mas o que mais me doí é que dentro de alguns dias vamos começar a atender na biblioteca com iluminação a gás por não poder mais manter a luz. (Roberto Carlos Sampaio Guedes - robertosampaiolivro@yahoo.com.br e www.bibliotecamigosdolivro.blogspot.com)
Incoerência
A senadora Ana Amélia teria dito, ante a derrota: “Meu eleitorado, a maioria jovens, está antenado na rede social. Muitos votaram sem saber qual sigla eu defendia e alguns disseram que não me escolheriam por ser de um partido conservador. A população não está preocupada com ideologia, o que vale é a eficiência”. Por que, então, ela concorreu pelo PP? Ela entrou no partido apenas para concorrer, sem compromisso com a ideologia? (Sergio Oliveira, aposentado, Charqueadas/RS)
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