Hepatite C

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Conforme foi apresentado pelo ministro da Saúde, a mortalidade por causa da hepatite C aumentou cinco vezes nos últimos 10 anos. A epidemia de hepatite C é uma bomba viral que, com o pavio aceso e começou a explodir! Governo, sociedades médicas, meios de comunicação, legisladores e o Judiciário devem entender que a hepatite C é considerada a grande assassina silenciosa, matando muitos mais brasileiros do que a Aids. Não interessa se os brasileiros infectados são dois milhões, como afirma o governo, se são 3,5 milhões, como falam as ONGs, ou até cinco milhões, como estima a OMS. É entre três e oito vezes maior que os infectados com HIV/Aids! A hepatite C desperta a cada dia maior atenção da mídia e cresce o espaço em jornais e revistas, como consequência, um maior número de indivíduos estará procurando realizar o teste de diagnóstico e descobrindo que está infectado. Com a chegada de novos medicamentos para o tratamento da hepatite C, os inibidores de proteases já estão em uso no mundo todo. O maior desafio será orçamentário e de infraestrutura de atendimento. No orçamento de 2011 foram disponibilizados R$ 500 milhões. Parece muito, mas é muito pouco se considerarmos quanto isso representa para cada infectado. Os recursos por infectado pela hepatite C são somente 5% do reservado no orçamento para cada infectado com HIV/Aids. Uma desigualdade sem qualquer explicação lógica. (Carlos Varaldo, presidente do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite - hepato@hepato.com)
Estádio
Não acredito que a Construtora Andrade Guttierrez esteja desrespeitando Porto Alegre. Trata-se de um valor muito alto o custo das obras do estádio do Internacional. Aí, tanto o Internacional quanto a construtora estão indecisos na assinatura do contrato. Leio nos jornais que o presidente Luigi está tranquilo e nem se abalou com a perda da Copa das Confederações. O Internacional é tão grande quanto qualquer outro clube e está endividado, não tem crédito e muito menos como bancar a reforma do estádio. A culpa não é política, é administrativa. (José da Silva Vieira, Porto Alegre)
Os 7 bilhões
A ONU celebra o nascimento do bebê número 7 bilhões no planeta, isso significa muito mais e muito menos: mais miséria, menos acesso à saúde, mais pobreza, menos espaço para os animais (coitados!). Mais carros e mais poluição, menos recursos naturais, mais desigualdade, menos moradias, mais doenças, menos acesso à educação. Mais políticos, neste caso, bom, mais corrupção e, consequentemente, mais CPIs, menos penalidades, mais impunidade. Mais de R$ 60 bilhões desviados nos últimos 10 anos, quanto serão nos próximos 10 anos? Mais carros nas ruas, muito mais estresse! Mais tratamentos com terapeutas, menos relacionamentos estáveis. Mais condomínios fechados, caramba! Menos campinhos das boas "peladas de futebol"! Mais crianças sonhando com a carreira de futebol, menos interesse por livros e menos alunos em salas de aula! Mais tecnologia e menos relações interpessoais. (Jaderson Gaewski, bacharel em Direito, Porto Alegre)
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