Solidária

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Li o artigo escrito pelo senhor Sérgio Becker no Jornal do Comércio. Um desabafo triste da realidade. É difícil ver e aceitar tantas situações indigestas como a disputa por cargos, arranjos de todos os lados, vaidades e egos que são um deboche aos eleitores que ainda acreditam nos partidos. O partido de hoje é o “salve-se quem puder”. Não há mais coerência (temos exceções, claro) do discurso com a atitude. Propaganda enganosa não é crime? E por que Paulo Maluf agora é ficha limpa? E a crise econômica não estava controlada? Saúde e Educação não eram as prioridades? Os políticos não deveríam estar mais preocupados com isso do que em qual ministério ficará fulano, em qual secretaria ficará beltrano? Enquanto isso, o País vai de mal a pior e a forma de resolver os problemas somos nós: voto, CPMF, juros, paciência, passividade e o desejo de acreditar que milagres acontecem. Também peço desculpas pela minha indignação, tão despropositada para esta época do ano. Alegria seria o ideal, mas não dá para sorrir vendo gente morrer em hospitais por falta de atendimento, vendo professores sendo agredidos por alunos, crianças no crack, falta de saneamento básico e políticos safados assumindo cargos, entre tantos outros. Ah! E não nos esqueçamos de aplaudir o governo por mais um recorde: o de arrecadação de impostos. Viva o Brasil. (Ellen D´avila, diretora de Produção Cia. Teatro Novo - ellen@teatronovo.com.br)
Precatórios
Nas edições dos jornais da Capital do final de 2010 consta que o secretário da Fazenda de então, do governo Yeda Crusius, Ricardo Englert, chorou quando lembrava que passaria a secretaria e o governo com R$ 3,6 bilhões no caixa único. Bom seria se estivesse chorando não por aquela alegria – depois não confirmada -, mas sim chorando por saber que tinha este valor para pagar os precatórios, resolvendo a situação de muitos credores que se encontram em situação lastimável. (José Velocino Passamani Pacheco, advogado, São Francisco de Assis/RS)
Viaduto
Se a grande escola da vida é a escola do bom senso, as pessoas que planejaram e construíram o viaduto de Curumim não frequentaram esta escola. Isso é o mínimo que se exige até dos analfabetos. É muito doloroso pensar que estamos habitando um mundo de irresponsáveis. Esqueceram da altura? (Nelson Rech - rechdine@gmail.com)
Praias
Como as pessoas sujam as praias do Litoral Norte, minha boa gente gaúcha! Está demais o que ocorre. Jogam latas, papéis, pedaços de plásticos e, o pior de tudo, garrafas de vidro. Elas quebram e crianças passam por perto, perigosamente. É de uma irresponsabilidade total. Que falta de educação! (Maria do Carmo Paranhos, Guaíba/RS)