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Colunas#Painel Econômico

Coluna

- Publicada em 01 de Junho de 2012 às 00:00

Desenvolvimento brasileiro entusiasma a John Deere


JOHN DEERE/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Depois de 30 anos fabricando e distribuindo máquina agrícolas no Brasil, a norte-americana John Deere, com fábricas no Rio Grande do Sul, em Horizontina e Montenegro, resolveu entrar, também aqui, no setor de grandes máquinas para construção e mineração - retroescavadeiras, pás-carregadeiras e escavadeiras. Além de importar máquinas de suas unidades no exterior, está construindo duas fábricas em Indaiatuba (SP), com investimento de US$ 180 milhões. Uma delas é só da John Deere, com investimento de US$ 142 milhões; a outra, é uma sociedade com a Hitachi. De acordo com Aaron Wetzal, presidente da empresa no Brasil, o objetivo é alcançar a mesma performance do setor agrícola, sendo líder do mercado, aproveitando a decisão do governo brasileiro “de continuar crescendo e investindo em grandes obras”. Roberto Marques, gerente de Vendas, não é nada modesto: “Viemos para revolucionar. O mercado brasileiro jamais será o mesmo depois da chegada da John Deere no segmento de máquinas para construção e mineração.” Para facilitar as aquisições, a JD está expandindo seu braço financeiro, o seu banco, “para oferecer financiamento aos nossos clientes, com taxa de 5,5% ao ano”.
Depois de 30 anos fabricando e distribuindo máquina agrícolas no Brasil, a norte-americana John Deere, com fábricas no Rio Grande do Sul, em Horizontina e Montenegro, resolveu entrar, também aqui, no setor de grandes máquinas para construção e mineração - retroescavadeiras, pás-carregadeiras e escavadeiras. Além de importar máquinas de suas unidades no exterior, está construindo duas fábricas em Indaiatuba (SP), com investimento de US$ 180 milhões. Uma delas é só da John Deere, com investimento de US$ 142 milhões; a outra, é uma sociedade com a Hitachi. De acordo com Aaron Wetzal, presidente da empresa no Brasil, o objetivo é alcançar a mesma performance do setor agrícola, sendo líder do mercado, aproveitando a decisão do governo brasileiro “de continuar crescendo e investindo em grandes obras”. Roberto Marques, gerente de Vendas, não é nada modesto: “Viemos para revolucionar. O mercado brasileiro jamais será o mesmo depois da chegada da John Deere no segmento de máquinas para construção e mineração.” Para facilitar as aquisições, a JD está expandindo seu braço financeiro, o seu banco, “para oferecer financiamento aos nossos clientes, com taxa de 5,5% ao ano”.
Terex Cranes
As possibilidades de obras, no Brasil e na América Latina, também influenciaram a Terex Cranes a fazer importantes movimentos para fortalecer sua presença na região, segundo informação de Steve Filipov nas feiras de máquinas para obras e mineração, que terminarão, amanhã, aqui em São Paulo. Jacob Thomas, presidente da Terex Latin America, que possui uma unidade em Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul, acrescentou que “o fortalecimento da divisão de guindastes atenderá melhor os clientes”. Acrescentou que “a América Latinas é uma região chave para o crescimengo global da nossa companhia”.
Terex Cranes II
Jacob Thomas informou que a unidade de Cachoeirinha foi escolhida para produzir o guindaste fora de estrada RT 555 Progress, que será montado com a mesma qualidade do modelo produzido em Waverly, em Iowa (EUA). Segundo ele, é o melhor equipamento em sua categoria para atender as necessidades do mercado local. As peças estão sendo trazidas em regime de CKD para montagem aqui, mas, em breve, segundo Thomas, os componentes serão adquiridos de empresas locais. Dan Slater, gerente-geral da Terex Cranes para a América do Norte, que estava junto, acrescentou que “a velocidade e o sucesso com que esse projeto vem sendo executado é devido à infraestrutura e colaboração estabelecida pelo talentoso time da companhia em Waverly e Cachoeirinha”.
Putzmeister
Uma das demonstrações de que os chineses estão adquirindo grandes indústrias pelo mundo a fora é a da Putzmeister Mörtlmaschinen GmbH, da Alemanha, adquirida pela Sany, da China, este ano. Ambas estão lado a lado na M&T 2012, aqui em São Paulo. Desde 1958, a Putzmeister, sediada em Stuttgart, é uma das maiores fornecedoras de máquinas de argamassa, bombas de pulverização de reboco fino e de tinta, bombas de concreto, máquinas para perfurar túneis, bombas industriais e outros equipamentos. Seu diretor-geral, Romano Rosa, garantiu que a união das duas empresas gerará novas tecnologias para o setor.
Volvo
A sueca Volvo, uma das maiores fabricantes mundiais de grandes máquinas, é outra empresa que acredita na continuidade do processo brasileiro de desenvolvimento e obras. Depois da crise mundial de 2009, voltou-se para o Brasil, que hoje já representa 70% do negócio da empresa. “É um novo tempo para a Volvo”, disse Yoshio Kawakami, presidente da Volvo Construction Equipment Latin Americana, em entrevista aqui na M&T 2012, em São Paulo. Toda a América Latina é o alvo da empresa, pois a região cresceu de 15 mil equipamentos demandados/ano para 50 mil. Hoje, a AL representa 7% do mercado mundial. Só a China é responsável por 50% da compra de máquinas e equipamentos para o setor da construção e mineração. A China compra 400 mil máquinas/ano. A Volvo, que esperava um crescimento do mercado latino-americano este ano entre zero e 10%, já se surpreendeu com o crescimento do primeiro trimestre, pois seu faturamento aumentou 6% no período.
Randon
O grupo gaúcho Randon fez importantes lançamentos de máquinas e caminhões fora de estrada nas feiras de construção e mineração, além de ter realizado sua entrada no mercado de produção de óleos combustíveis. Norberto José Fabris, diretor-executivo do grupo, e Alvonir Anderle, diretor da Randon Veículos, apresentaram caminhões com capacidade de carga de 30 a 100 toneladas, os de maior capacidade construídos em parceria com a italiana Perini. A empresa, que vendeu 400 máquinas em 2011, espera vender 1.200 em 2012, com faturamento de R$ 350 milhões. Embora o mercado nacional seja grandemente comprador e a Randon quer atendê-lo completamente, a empresa está se preparando para expandir suas exportação de máquinas e caminhões fora de estrada para os países latino-americanos, especialmente para o Chile.
Baram
Outra empresa da Região Metropolitana de Porto Alegre que apresentou novidades na M&T Expo 2012 foi a Baram, de Esteio, que montou dois grandes estandes. Líder nacional na fabricação de equipamentos de acessos para construção civil, a Baram fez um grande lançamento: a plataforma de descarga, utilizada para facilitar o recebimento e descarga de materiais, como tijolos, cimento e revestimentos nas partes altas de um prédio em construção. O produto traz agilidade e segurança, informou o presidente do Grupo Baram, Josely Rosa. A empresa também apresentou nova linha de gruas de grande porte e cremalheiras.
Vivo
A Vivo inaugurou loja própria no Bourbon Wallig, o novo shopping de Porto Alegre. Trata-se do 36° estabelecimento da Vivo no Rio Grande do Sul.
O Dia
  • Começará, sexta-feira, em Gramado, VIII Semana do Meio Ambiente.
  • O Trino Polo e o Sebrae/RS realizarão a 29ª edição do Bom dia TI em Caxias do Sul, sexta-feira, às 8h, com palestra do diretor da Novah Advising, Eduardo Pretz.
  • O cirurgião-ortopédico do Hospital Moinhos de Vento, David Gusmão, participa do 2º Curso de Imersão e atualização em Cirurgia de Quadril, em Cali, na Colômbia.
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