Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Olha Só

- Publicada em 20 de Março de 2020 às 12:21

O que ler para passar o tempo em tempos de coronavírus

Ivan Pinheiro Machado dá a dica da obra de Albert Camus 'A peste', que começa a faltar em livrarias

Ivan Pinheiro Machado dá a dica da obra de Albert Camus 'A peste', que começa a faltar em livrarias


IVAN MATTOS/DIVULGAÇÃO/JC
Em tempos de coronavírus, com cinemas, teatros, casas de shows e até bibliotecas fechadas, o caminho é buscar em casa as opções de lazer e para passar o tempo já que a ordem é: isolamento para prevenir a doença e proteger o outro.
Em tempos de coronavírus, com cinemas, teatros, casas de shows e até bibliotecas fechadas, o caminho é buscar em casa as opções de lazer e para passar o tempo já que a ordem é: isolamento para prevenir a doença e proteger o outro.
Há muita coisa a fazer - de assistir a filmes na TV, por streaming, e ler, ler muito. Para dar dicas de livros, a coluna buscou amigos e pessoas da cena cultural. 
A escritora Ana Mariano sugere para este este "tempo de amor e tempo de cólera" o clássico Guerra e Paz, de Liev Tolstói. "Grande e bom", incentiva a escritora. O romance histórico foi publicado entre 1865 e 1869 no Russkii Vestnik, jornal da época. Narra a história da Rússia nas guerras napoleônicas. Riqueza e realismo dos detalhes e extensas descrições psicológicas são as marcas do livro.
O fotógrafo Gilberto Perin traz um texto de Mario Quintana que está no livro Pedras de Calcutá, do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu. "Estou relendo nesta quarentena forçada, mas absolutamente necessária", atenta Perin.
Já o editor e um dos donos da editora LP&M e da PocketStore, que fica no bairro Moinhos de Vento, Ivan Pinheiro Machado, traz uma obra corrosiva nestes tempos: A peste, do francês-argelino Albert Camus. Foi publicado em 1947 e narra a história de trabalhadores em meio à peste negra na cidade de Oran, na Argélia.
O cenário é a peste, mas os temas que emergem têm a ver com o destino e a condição humana, em um período da história no lastro da Segunda Guerra.
O colunista também deu a sua dica: o livro de Ruy Castro Metrópole à Beira-mar, que retrata o surgimento da praia e o hábito de frequentá-la no Rio de Janeiro. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO