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Ivan Mattos

Ivan Mattos

Publicada em 15 de Março de 2024 às 17:04

Elogio da Loucura traz Leona Cavalli de volta à Porto Alegre

Leona Cavalli

Leona Cavalli

HENRIQUE BUCHER/DIVULGAÇÃO/JC
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Antes de vir para Porto Alegre apresentar seu novo espetáculo, Elogio da Loucura, nos dias 23 e 24 de março, no Theatro São Pedro, a atriz gaúcha Leona Cavalli, conversou por whatsapp com a coluna e falou do prazer de estar encenando a Loucura, assim mesmo, com L maiúsculo, neste espetáculo.
Antes de vir para Porto Alegre apresentar seu novo espetáculo, Elogio da Loucura, nos dias 23 e 24 de março, no Theatro São Pedro, a atriz gaúcha Leona Cavalli, conversou por whatsapp com a coluna e falou do prazer de estar encenando a Loucura, assim mesmo, com L maiúsculo, neste espetáculo.
Baseado em texto de Erasmo de Rotterdam, com direção de Eduardo Figueiredo, o texto é uma antiga paixão de Leona que traz pela primeira vez ao teatro brasileiro a personagem, em uma abordagem extremamente lúcida, principalmente “no mundo louco em que vivemos”, acrescenta. “Sou apaixonada por esse texto há anos. É um livro clássico, de Erasmo de Rotterdam, extremamente teatral, mas ainda inédito nos palcos brasileiros”.
Escrito em 1508, a contemporaneidade do livro foi preponderante para a escolha da atriz que também é responsável pela adaptação teatral ao lado de Figueiredo. “O tema do livro é de uma atualidade chocante! A adaptação é minha e do diretor Eduardo Figueiredo, e fizemos questão de manter quase tudo no original, pois em todos os momentos parece que foi escrito pra hoje”, conclui.
Oriunda do Teatro Oficina, de Zé Celso Martinez Corrêa, Leona diz que “vivi um encontro artístico avassalador com ele, que foi e é essencial na minha trajetória em teatro, televisão e cinema”, resume. “Eu estreei profissionalmente com o Zé, dirigida por ele em Hamlet, no papel de Ofélia; na reabertura do Teatro Oficina. Fiz várias peças com ele, inclusive Cacilda! que esteve no Porto Alegre em Cena”.
Perguntada sobre o teatro local, e se ela tinha chegado a trabalhar por aqui, respondeu: “Como gaúcha sempre quis trabalhar em Porto Alegre. Cheguei a fazer o DAD (Departamento de Arte Dramática) na UFRGS, e adoraria ter recebido um convite; mas nunca tive essa oportunidade. Por isso acabei indo morar fora”.
“Acompanho com muito carinho e admiração a produção artística do Sul, tanto no cinema, que tem ótimos filmes, e, quando possível, no teatro. Recentemente fui homenageada no Festival Internacional de Cinema da Fronteira, em Bajé, na direção do Zeca Brito, e adorei. Ainda tenho o sonho de fazer uma produção gaúcha”, confessa.
Depois da temporada gaúcha, Elogio da Loucura volta a cartaz em São Paulo em abril; e atualmente a atriz está se apresentando no Rio de Janeiro com a peça Ser Artista, ao lado de Anderson Müller, que é uma declaração de amor às grandes divas do teatro, cinema e televisão brasileiros que ela espera em breve também trazer à Porto Alegre. Este espetáculo é uma adaptação livre, escrita por Regiana Antonini e Marcus Montenegro, do best-seller Ser Artista, de Marcus Montenegro e Arnaldo Bloc.

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