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Olha Só

MÚSICA POPULAR

- Publicada em 25 de Março de 2023 às 10:39

O tempo não passou para os Almôndegas

Show em Porto Alegre reúne músicos que eternizaram os Almôndegas

Show em Porto Alegre reúne músicos que eternizaram os Almôndegas


TÂNIA MEINERZ/JC
Quase cinquenta anos se passaram desde a primeira vez que aquela turma de jovens músicos que gostava de compor, tocar a cantar ainda em Pelotas de onde saíram para conquistar o Brasil, se reencontrasse novamente depois do fim dos Almôndegas. Na noite da sexta-feira (24), Zé Flávio, Kleiton, Kledir, Quico Castro Neves, João Baptista e Gilnei da Silveira encontraram o Auditório Araújo Vianna absolutamente lotado de fãs, na maioria acima dos 50 anos, ávidos por reencontrar aquela turma que legitimou a moderna música urbana gaúcha e embalou corações e mentes em um duro período de ditadura brasileira. A noite de celebração, trouxe de volta as memórias daquele sopro do Vento Negro, da singeleza divertida de Daisy, my love, da bossa nova com sabor de fossa de Até não mais, a lembrança do Elevador, que eles utilizavam no Instituto de Artes que só levava até o sétimo andar quando eles desejavam ir mais além, a ousadia e contemporaneidade de Androginismo, que recentemente seria redescoberta pela cena LGBTQI+, a Haragana, cantada em coro, Circo de Marionetes, entre tantos hits do grupo. Todo o repertório foi acompanhado por um imenso coral, mas Canção da Meia-Noite e Sombra Fresca e Rock no Quintal, já no bis, levantaram o público das cadeiras em momentos de pura emoção e de uma volta a um passado nem tão distante. Ao final, a promessa de que a Opinião Produtora os traria de volta ainda este ano para mais uma apresentação, teve calorosa recepção. Com certeza, um momento como este, pede outro bis.

Quase cinquenta anos se passaram desde a primeira vez que aquela turma de jovens músicos que gostava de compor, tocar a cantar ainda em Pelotas de onde saíram para conquistar o Brasil, se reencontrasse novamente depois do fim dos Almôndegas. Na noite da sexta-feira (24), Zé Flávio, Kleiton, Kledir, Quico Castro Neves, João Baptista e Gilnei da Silveira encontraram o Auditório Araújo Vianna absolutamente lotado de fãs, na maioria acima dos 50 anos, ávidos por reencontrar aquela turma que legitimou a moderna música urbana gaúcha e embalou corações e mentes em um duro período de ditadura brasileira. A noite de celebração, trouxe de volta as memórias daquele sopro do Vento Negro, da singeleza divertida de Daisy, my love, da bossa nova com sabor de fossa de Até não mais, a lembrança do Elevador, que eles utilizavam no Instituto de Artes que só levava até o sétimo andar quando eles desejavam ir mais além, a ousadia e contemporaneidade de Androginismo, que recentemente seria redescoberta pela cena LGBTQI+, a Haragana, cantada em coro, Circo de Marionetes, entre tantos hits do grupo. Todo o repertório foi acompanhado por um imenso coral, mas Canção da Meia-Noite e Sombra Fresca e Rock no Quintal, já no bis, levantaram o público das cadeiras em momentos de pura emoção e de uma volta a um passado nem tão distante. Ao final, a promessa de que a Opinião Produtora os traria de volta ainda este ano para mais uma apresentação, teve calorosa recepção. Com certeza, um momento como este, pede outro bis.