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Affonso Ritter

Affonso Ritter

Publicada em 02 de Julho de 2025 às 19:22

O poder de compra do Real

 Leia a coluna de Affonso Ritter para o Jornal do Comércio

Leia a coluna de Affonso Ritter para o Jornal do Comércio

Arte/JC
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Affonso Ritter
A inflação corrói a cada ano o poder de compra do Real, moeda que completou 31 anos nesta terça-feira, 1º de julho. Desde 1994, quando foi lançado, já perdeu 87% do seu valor. Atualmente, R$ 100 equivalem a R$ 12,23 daquela época, de acordo com dados de 2024. Pelo caminho inverso, para se comprar o equivalente ao que se adquiria com R$ 100 em julho de 1994, era necessário desembolsar R$ 808,02 há um ano, segundo os números, que levam em conta pesquisas do IBGE e do Banco Central, publicados pelo economista Ricardo Amorim.
A inflação corrói a cada ano o poder de compra do Real, moeda que completou 31 anos nesta terça-feira, 1º de julho. Desde 1994, quando foi lançado, já perdeu 87% do seu valor. Atualmente, R$ 100 equivalem a R$ 12,23 daquela época, de acordo com dados de 2024. Pelo caminho inverso, para se comprar o equivalente ao que se adquiria com R$ 100 em julho de 1994, era necessário desembolsar
R$ 808,02 há um ano, segundo os números, que levam em conta pesquisas do IBGE e do Banco Central, publicados pelo economista Ricardo Amorim.
Uma reestruturação histórica
A Nova Aliança Vinícola Cooperativa é finalista do Top de Marketing ADVB 2025, o principal prêmio de marketing e vendas do mercado empresarial gaúcho, na categoria Bebidas. O reconhecimento chega em momento emblemático para a empresa, que protagonizou um dos processos de reestruturação e reposicionamento de marca mais significativos do setor vitivinícola latino-americano. A Nova Aliança é a Vinícola Cooperativa mais antiga do Brasil em atividade de 95 anos de história.
Inverno aquece as vinícolas
Os negócios do Grupo Famiglia Valduga, de Bento Gonçalves (RS) devem crescer até 30% com a chegada do inverno e o crescimento do turismo na Serra Gaúcha. A queda nas temperaturas impulsiona o consumo de vinhos e a busca por experiências ligadas ao enoturismo. Entre os rótulos mais procurados, os vinhos tintos seguem como destaque durante os meses mais frios, embora espumantes e brancos continuem com bom desempenho, além de maior fluxo de visitantes ao complexo do grupo localizado em Bento Gonçalves.
40% de crescimento no inverno
Especializada em refeições à base de proteína, a Perffeto Protein Club, de Caxias do Sul, aposta no cardápio de inverno para crescer 40% neste semestre. Seis novas opções de shakes quentes, bebidas funcionais e sopas se somam ao menu de mais de 30 variedades. O espaço é comandado pelo empresário Tiago Cornelli e pela médica de família Raquel Lovison, que se inspiraram nos modelos de clubes de proteínas norte-americanos para idealizar o negócio.
A aposta na safra de trigo
A estimativa para a área de semeadura de trigo no RS é pessimista, com projeções entre 700 e 800 mil hectares. Márcio Só e Silva, engenheiro agrônomo e pesquisador da Semevinea Genética Avançada, destaca que muitos agricultores enfrentam dificuldades devido ao atraso no crédito e à insegurança nas decisões. A janela de semeadura já está em andamento, e a escolha por culturas de inverno alternativas, como aveia e nabo, tem se tornado comum, refletindo cenário desafiador para o trigo.
Já são R$ 2 trilhões de impostos
O Impostômetro, painel instalado da sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), localizado no Centro Histórico da capital paulista, registrará nesta quinta-feira, às 17h17min, que os contribuintes brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões em impostos em 2025. O valor representa um aumento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o painel marcava R$ 1,8 trilhão.
É pouca renda mas muita dívida
Nos últimos dois anos, o número de brasileiros inadimplentes cresceu quase 10 pontos percentuais, alcançando quase metade da população adulta, segundo pesquisa da consultoria McKinsey. O estudo mostra ainda que dois em cada dez consumidores comprometem mais de 30% da renda mensal só em pagar dívidas. A pesquisa também revela diferenças marcantes no uso do crédito entre os diferentes perfis de renda. As classes mais altas pagam saúde, educação e viagens, e a base necessidades básicas.
 

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