Uma rede de cisternas

O maior problema climático da agricultura gaúcha não tem sido a falta de chuvas, mas sua irregularidade, mesmo em anos de estiagem. Quando chovia caía o céu, como agora. E depois ficava um tempão sem chover. Por isso, a boa política manda recolher a água da chuva em cisternas e açudes, para usá-la quando não chove. O que desobriga também a reduzir o número de poços artesianos, que saem bem mais caros. É o que entende a Secretaria Estadual de Irrigação, que ao final de 2009 assinou convênios com 17 municípios para repassar R$ 783,5 mil, destinados à construção de 253 cisternas, capazes de armazenar 30 milhões de litros de água.   

Insistência no aquecimento global se deve a interesses econômicos, segundo o meteorologista Luís Carlos Molion, partidário da tese do resfriamento. Ele acusa até colegas cientistas, que no caso não teriam a devida isenção: “Basta a expressão mudanças climáticas para também eles conseguirem recursos para suas pesquisas”.

Prefeito em exercício de Porto Alegre, vereador Nelcir Tessaro (PTB), quer conversar com direção da empresa de comunicação Ativa para conferir seu litígio com a Prefeitura. É para ajudar a resolver o problema e poder executar um plano de identificação das ruas da cidade com placas eletrônicas, visíveis também à noite.

Projeto dos Portais da Cidade de Porto Alegre inclui também a implantação de paradas eletrônicas dos ônibus, com as principais informações a seus usuários, segundo o secretário José Fortunatti: quanto tempo demora para chegar, destino e sua capacidade de lotação, entre outras. Ou seja, um salto do nada ao máximo.

Leitor Guilherme Brendler escreve para informar, a propósito de nota desta coluna, que o cineasta Glauber Rocha fez um curta-metragem sobre José Sarney, quando assumiu o governo do Maranhão em 1966. Tendler pode fazer um excelente longa mas não conseguirá retratar Sarney como Glauber fez em 10 minutos, diz ele.

A venda da Neugebauer foi o encontro da vontade de vender da Florestal e de comprar da Vonpar. Com isso, voltou também a paz à Florestal, envolvida em conflitos de gestão. Antes da venda, houve uma cisão. E a Neugebauer foi vendida pelos minoritários da família Heineck, ficando os Weiand com 100% da Florestal. 

O mundo tende hoje a consumir, de forma crescente, alimentos naturais e funcionais e, se possível, até orgânicos, constatação feita por esta coluna na feira de Anuga na Alemanha em outubro de 2009. Pois esta parece ser também a  convicção da maior fabricante mundial de refrigerantes, a Coca-Cola. Ela acaba de anunciar através da Vonpar a troca de sua Coca Light pela Coca Light Plus, com  vitaminas e sais minerais, depois de ingressar de cheio no segmento de sucos de frutas, que começam a ter a preferência, inclusive de grande parte dos jovens em substituição aos refrigerantes. E ontem a Vonpar anunciou a criação de sua divisão de alimentos.