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Minuto Varejo

- Publicada em 27 de Abril de 2022 às 10:41

Trabalhar e ter renda em casa virou rotina para mais de 40% dos porto-alegrenses

Para fazer as atividades, 33% das pessoas compartilham cômodos da casa por falta de espaço

Para fazer as atividades, 33% das pessoas compartilham cômodos da casa por falta de espaço


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
A pandemia deixou a vida dos porto-alegrenses mais caseira, o que vira oportunidade, claro, para muitos segmentos da economia, como o de imóveis. Tamanho e localização da moradia passam a ser mais valorizados até porque, segundo pesquisa da Loft, plataforma do ramo imobiliário, 43% da população economicamente ativa (PEA) da Capital passou a trabalhar de casa (home office) ou transformou o lar em ponto de geração de renda.
A pandemia deixou a vida dos porto-alegrenses mais caseira, o que vira oportunidade, claro, para muitos segmentos da economia, como o de imóveis. Tamanho e localização da moradia passam a ser mais valorizados até porque, segundo pesquisa da Loft, plataforma do ramo imobiliário, 43% da população economicamente ativa (PEA) da Capital passou a trabalhar de casa (home office) ou transformou o lar em ponto de geração de renda.
Isso tudo nos últimos dois anos. O núcleo de inteligência de dados da startup, o Loft Analytics, fez levantamento recente para entender as mudanças trazidas pela pandemia na rotina das pessoas. Muitas delas mostram que vieram para ficar.
Porto Alegre é um dos recortes principais da pesquisa com 1,5 mil residentes nas cinco regiões do País. O desafio foi responder à questão "O que mudou nos lares brasileiros em dois anos de pandemia". 
A Offerwise, que faz pesquisas online, coordenou a apuração. Pelos dados repassados à coluna, 37% dos entrevistados disseram que passaram a trabalhar remotamente desde março de 2020, quando a crise sanitária se inseriu na vida dos moradores, e outros 6% disseram ter aumentado a frequência do trabalho em casa no período. 
No pós-pandemia, a moradia se transformou principalmente em home office (40% das pessoas), em bazares e brechós (13%), em espaço para cozinhar refeições, salgados e doces para venda (12%), em 'varejo em casa' para venda de produtos de forma independente (10%) e como ponto de representação ou consultoria de marcas de cosméticos (7%).
“A pesquisa confirma que boa parte dos brasileiros adicionou ou intensificou atividades profissionais e de renda no espaço do lar”, afirma o diretor de Comunicação da Loft, Ricardo Kauffman, em nota. "Esta é uma tendência que veio para ficar e vai influenciar a oferta de imóveis sobretudo nas grandes cidades”, projeta  o diretor.
E como as pessoas conciliam a vida pessoal com a atividade?
"Dos que usam o lar para exercer uma atividade profissional, 44% contam com um cômodo específico dentro de casa para esse fim. Outros 33% utilizam um cômodo compartilhado e cerca de 20% não possuem um local específico para trabalhar", descobriu a Loft.
Entenda a pesquisa: foram 1,5 mil entrevistas com pessoas de 18 anos ou mais e das classes A, B, C, D e E. As entrevistas foram de 28 de fevereiro a 3 de março deste ano. O levantamento tem margem de erro é de 3 pontos percentuais.
São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte foram outros pontos de exame mais aprofundado do levantamento. O motivo é compreensível. A Loft atua nesses mercados.
No Rio Grande do Sul, a empresa entrou recentemente com mais força após acordo com uma das mais tradicionais imobiliárias porto-alegrenses, a Auxiliadora Predial. A plataforma vai impulsionar a venda de imóveis, usando ferramentas de maior conhecimento de perfil de pessoas que buscam unidades.
No Pais, a startup reúne mais de 40 mil imóveis à venda. O grupo Loft é dono ainda da Credihome, do CredPago, da Foxter (que atua no Estado), da TrueHome (com sede no México), da 123i e da Vista.

Loft entra no mercado gaúcho em associação com Auxiliadora Predial

Maria, da Loft, diz que a plataforma terá ofertas em bairros valorizados, do chamado quadrado mágico

Maria, da Loft, diz que a plataforma terá ofertas em bairros valorizados, do chamado quadrado mágico


LOFT/DIVULGAÇÃO/JC
A startup Loft, que opera soluções para venda de imóveis, entrou no mercado gaúcho em abril, após acordo com uma das maiores imobiliárias do Estado, com foco em Porto Alegre. Ofertas da Auxiliadora Predial já estão sendo acessadas pela plataforma desde 11 de abril. A meta é elevar a conversão de negócios, usando conhecimento sobre perfil e interesse dos usuários que navegam na Loft.
A vice-presidente de Operações da empresa, Maria Oldham, diz que são mais de mil unidades que entram na busca na largada da parceria. A cada mês, o número deve crescer, projeta ela. "Vamos chegar em 5 mil imóveis em pouco tempo", aposta Maria. A Auxiliadora tem uma carteira com 50 mil ativos, sendo 40 mil em Porto Alegre. 
O foco também é bem definido. São ofertas em 12 bairros que são os mais procurados na Capital e que também ficam nos mais valorizados e de renda maior. 
"É o quadrado mágico", define a vice-presidente, sobre uma descrição que circula em meio a corretores e operadores do mercado imobiliário. 
Estão na área de interesse Santa Cecília, Petrópolis, Moinhos De Vento, Rio Branco, Bela Vista, Mont'Serrat, Auxiliadora, Higienópolis, Boa Vista, Três Figueiras, Chácara Das Pedras e Jardim Europa. 
Na operação, Maria diz que a ferramenta consegue filtrar e remover ofertas que podem estar em outros sites e que foram negociadas. Depois que o usuário indicar opções de interesse, a conversa é direcionada para representantes da Auxiliadora.  
Em nota, o diretor de Vendas e Franquias da imobiliária, Matheus Kurt, aposta que a "a parceria vai facilitar a experiência dos clientes e usuários por meio da inovação e acessibilidade no meio digital".