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Minuto Varejo

- Publicada em 16 de Novembro de 2021 às 00:00

Dona de cafeterias e marca de café duplica capacidade para atender demanda

Novo torrador duplica capacidade de processamento do grão da Café do Mercado

Novo torrador duplica capacidade de processamento do grão da Café do Mercado


CAFÉ DO MERCADO/DIVULGAÇÃO/.JC
Patrícia Comunello
Quem aprecia a bebida vai gostar da notícia: a grife gaúcha Café do Mercado, que tem três cafeterias bem conhecidas no Mercado Público em Porto Alegre, acaba de duplicar a capacidade de torrefação para dar conta do crescimento do consumo.
Quem aprecia a bebida vai gostar da notícia: a grife gaúcha Café do Mercado, que tem três cafeterias bem conhecidas no Mercado Público em Porto Alegre, acaba de duplicar a capacidade de torrefação para dar conta do crescimento do consumo.
Uma das alavancas é a demanda do varejo, como lojas especializadas e supermercados que vendem as linhas da marca para quem quer preparar a própria bebida.
A retomada da receita do negócio ocorreu em junho e julho passado, quando a marca registrou demanda e faturamento nos mesmos níveis de 2019.
“Foi necessário dobrar a capacidade para continuarmos crescendo no moído”, explica o diretor Clóvis Althaus Júnior.
Uma nova máquina, que processa 40 mil quilos de grãos por mês e segue a tradição da alemã Probat - a Café do Mercado tem um equipamento mais antigo com a mesma capacidade -, começou a funcionar na sede da indústria porto-alegrense na Zona Norte da Capital. O investimento foi de R$ 1,3 milhão.
O diretor diz que o equipamento permite separar as linhas para cada o. O diretor diz que o equipamento permite separar as linhas para cada um dos torradores, entre o que é vendido como grão (70%) e moído (30%). A proporção se explica porque o grande cliente da marca são as quase 1,3 mil cafeterias em todo o País e no Uruguai, onde a grife ganha mais espaço a cada dia, diz Althaus.
“Vamos crescer 5% a 10% até o fim do ano”, projeta o diretor, em toda a operação.
Em meio ao aquecimento do consumo, a Café do Mercado também tem de lidar com a alta de preços da matéria-prima, de 120% em um ano e meio, devido à estiagem em 2020 e 2021 e geada no último inverno que provocaram quebra da produção. Foi inevitável repassar custo, mas as cafeterias da marca, garante o diretor, mantiveram o valor do cafezinho.
A Café do Mercado aposta na tradição de atuar apenas com grãos certificados pela Brazil Specialty Coffee Association (BSCA) e linhas especiais. Uma novidade está prestes a estrear. Uma “safra” de cafés de torra mais clara, que é considerada a melhor para fazer a bebida, está saindo da máquina.
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