Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora
Minuto Varejo

Alguns dos nossos patrocinadores

Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 14 de Agosto de 2025 às 00:25

Marcas gaúchas revisam vendas para os EUA

Compartilhe:
Patrícia Comunello
Patrícia Comunello
Marcas gaúchas que abriram mercado nos Estados Unidos nos anos recentes já estão recalculando preços, reduzindo embarques e olhando o futuro com incerteza. A Lugano, que vende para o mercado desde 2020, teve de rever volumes de embarques e ainda revisar preços, após o impacto da elevação da tarifa para 50%. O CEO da marca, Augusto Schwingel Luz, diz que no ano o número de contêineres ser reduzido de mais de 40 para 20. Clientes como Dollar Tree revisaram embarques e até mesmo o tamanho de embalagens. "Seriam 32 contêineres em três meses e passamos para 12. Também reduzimos o número de unidades e elevamos preços", detalha o CEO da Lugano. "O futuro está bem incerto. Pensamos em transferir a etapa de embalagem para lá, mas temos pouca informação do governo dos EUA", cita Luz. “O Trump (Donald, presidente) fala que quem levar parte da produção terá benefícios, mas ninguém sabe quais.”  Luz diz que em outro pedido, que atende clientes como Walmart, o importador assumiu parte da alta e a marca gaúcha a outra. "Não é culpa do cliente ou nossa. Temos de resolver. Negociações para 2026 estão meio travadas. O nosso setor é quase inexistente na pauta de exportação do Brasil, por isso não tem pressão para fazer como em outros segmentos, como o de laranja", observa o CEO da chocolataria. A Da Colônia, tem 25% das exportações para os EUA. "É o principal mercado de exportação. Essas medidas compromete a nossa previsão de crescimento, pois contávamos muito com a expansão para lá", comenta William Freitas, sócio-direto da empresa, que atua com doces, com principal ingrediente amendoim. Marcas como Bibi investiram em ponto físico com a marca, mas não comentam sobre como vai ser a continuidade da atuação. Outras empresas calçadistas que pensavam em entrar estão também revisando. O diretor da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, Waldemar Jezler, com sede em Nova York, mostra preocupação com os impactos e aponta que a saída é mais política que comercial.  

Marcas gaúchas que abriram mercado nos Estados Unidos nos anos recentes já estão recalculando preços, reduzindo embarques e olhando o futuro com incerteza. A Lugano, que vende para o mercado desde 2020, teve de rever volumes de embarques e ainda revisar preços, após o impacto da elevação da tarifa para 50%. O CEO da marca, Augusto Schwingel Luz, diz que no ano o número de contêineres ser reduzido de mais de 40 para 20. Clientes como Dollar Tree revisaram embarques e até mesmo o tamanho de embalagens. "Seriam 32 contêineres em três meses e passamos para 12. Também reduzimos o número de unidades e elevamos preços", detalha o CEO da Lugano. "O futuro está bem incerto. Pensamos em transferir a etapa de embalagem para lá, mas temos pouca informação do governo dos EUA", cita Luz. “O Trump (Donald, presidente) fala que quem levar parte da produção terá benefícios, mas ninguém sabe quais.” 

Luz diz que em outro pedido, que atende clientes como Walmart, o importador assumiu parte da alta e a marca gaúcha a outra. "Não é culpa do cliente ou nossa. Temos de resolver. Negociações para 2026 estão meio travadas. O nosso setor é quase inexistente na pauta de exportação do Brasil, por isso não tem pressão para fazer como em outros segmentos, como o de laranja", observa o CEO da chocolataria. A Da Colônia, tem 25% das exportações para os EUA. "É o principal mercado de exportação. Essas medidas compromete a nossa previsão de crescimento, pois contávamos muito com a expansão para lá", comenta William Freitas, sócio-direto da empresa, que atua com doces, com principal ingrediente amendoim. Marcas como Bibi investiram em ponto físico com a marca, mas não comentam sobre como vai ser a continuidade da atuação. Outras empresas calçadistas que pensavam em entrar estão também revisando. O diretor da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, Waldemar Jezler, com sede em Nova York, mostra preocupação com os impactos e aponta que a saída é mais política que comercial.  

Twin-Set e Croq D'OR abrem no Moinhos

Operação na nova casa da Twin-Set estreia hoje com um certo suspense

Operação na nova casa da Twin-Set estreia hoje com um certo suspense

/BRENO BAUER/JC
O bairro Moinhos de Vento, um dos mais badalados e de renda mais alta em Porto Alegre, ganha duas novidades em segmentos bem distintos, mas que mostram que alimentação e lojas diferenciadas têm espaço na região. A marca Twin-Set, que atua com moda de maior valor, abre a nova casa, na rua Hilário Ribeiro, e com um certo suspense. No miolo do Moinhos, na rua Padre Chagas, uma bakery focada em croissants também estreou, a Croq D'OR. Os proprietários da Twin-Set focam na clientela mais premium, que deve ser a primeira a conhecer a operação, com promessa de ser flagship da varejista, com mais duas unidades, uma na avenida Nilo Peçanha e outra no Moinhos Shopping. No fim de julho, a marca fechou filial na esquina da avenida Independência com rua Ramiro Barcelos. Em junho, tinha encerrado o ponto no Total Shopping. O casarão da Hilário foi todo reformado para receber a loja, em dois andares. Diversos ambientes foram criados, para gerar experiência e embalados pelas coleções. A marca abre em soft opening, com ajustes a serem feitos até setembro. A Croq D'OR é a primeira de muitas que podem vir, promete o dono, Ronan Martins Camargo, padeiro gaúcho que atuava com consultora e que estava em São Paulo. A operação, aberta há duas semanas na Padre Chagas, 327, loja 5, na galeria Victória Plaza, é enxuta, mas já tem três contratos e deve abrir mais duas vagas de trabalho. "Nosso carro chefe são os croissants, mas também temos a linha de pães de fermentação natural", dá a dica Camargo. "Essa é nossa primeira loja, e a ideia é criar uma rede. Até o momento investimos R$ 200 mil", informa ele.

Impactos e temores sobre IA dominam painel em NY

Evento reuniu em Manhattan especialistas e um público atento aos desafios da nova tecnologia

Evento reuniu em Manhattan especialistas e um público atento aos desafios da nova tecnologia

/PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Da cosmopolita Nova York, nos Estados Unidos, a Porto Alegre, no Sul do Brasil, o interesse em saber mais e dimensionar os impactos da Inteligência Artificial (IA) é comum. Isso ficou claro no painel na sede da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Brazil-American Chamber of Commerce), em Manhattan, que atraiu profissionais, empresários e especialistas preocupados em entender o que vai mudar ou já está mudando no trabalho,nos empregos em muitas profissões e ramos e na gestão e desempenho dos negócios. O painel "Acelerando a Inovação com IA" foi organizado pelo Comitê de Jovens Profissionais da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, com a Venture Miner. A sala de eventos da sede da entidade, no número 485 da avenida Madison, em Midtown, lotou. Logo no começo, as perguntas se dirigiram para as alterações que a IA já provoca em atividades que envolvem repetição e criação, como design e marketing digital, com modelos que agilizam as entregas. Quatro nomes que estão ligados a áreas e empresas de tecnologia apresentaram suas visões sobre como lidar com as "provações" que vieram na carona de ferramentas e sistemas estruturados em IA. Vinicius Granja, linguista computacional sênior da Deloitte, Kelvin Nguyen Le, engenheiro de software da CPOHQ Knoetic AI, Divya Mahajan, ex-AI product manager da Peet's Coffee, e Manish Kumar Thota, cientista de dados da S&P Global, deram um quadro de como as tecnologias já estão afetando as operações, a demanda por dados, as oportunidades e como profissionais e empresas devem buscar informação e formação para usar a tecnologia.

Coluna de segunda

A coluna traz dicas de Vinicius Granja, que participou do evento da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, sobre uso de inteligência artificial para varejistas. 

Notícias relacionadas