Lençol de casal com 400 fios foi o produto mais comprado entre outubro de 2024 e maio de 2025 por consumidores na plataforma da Shopee. Depois, vem kit barbeador, capa para colchão e botinha ortopédica. Já as buscas na plataforma, que vem ocupando a segunda posição em acessos no e-commerce brasileiro, após cinco anos de desembarque no Brasil. Já ano lado da busca, algumas mudanças. Tênis feminino lidera, seguido por fone de ouvido bluetooth e garrafa térmica. A lista com os 10 itens mais comprados e buscados está em tabelas aqui na página. Outro mapeamento que foi feito pela primeira vez pela marca é de produtos que se destacam fora da lista geral de todos as unidades da federação. A Shopee, de Singapura, na Ásia, revela que lanterna de cabeça, que entra na categoria estilo de vida, foi a mais comprada pelos gaúchos, reforçando que artigos ligados a lazer vêm se destacando.
Já entre 13 estados, itens de tecnologia tiveram destaque, como no Norte e Centro-Oeste, com smartphones, drones, tablets e walkie-talkies. A direção da plataforma vem identificando aumento do valor do tíquete, puxado justamente pela aquisição de celulares, por exemplo. Na cena nacional, a marca aponta também procura por produtos voltados para a manutenção e segurança de veículos, especialmente motos, que tiveram destaque no Nordeste. A categoria de auto e moto que entrou em 2024 na plataforma e itens como retrovisores de moto já figuram nos destaques de estados como Paraíba, Alagoas, Maranhão e Pernambuco, refletindo a praticidade da compra pelo e-commerce. Já no Piauí, as alças traseiras de moto foi o item mais vendido no período analisado. Já em São Paulo registra a procura por modalidades para pets, como areia higiênica para gatos, que figura na lista apenas no estado mais rico do País.
Dados de maio do Relatório de Setores de E-commerce, elaborado pela Conversion, mostram que o Mercado Livre segue à frente, mas o chinês Temu vem ganhando mais terreno, crescendo mais em acessos na internet e ocupando a primeira posição, com 250 milhões de acessos. Acompanhia argentina fica com quase 50 milhões à frente quando se juntam web e app. A posição geral tem Mercado Livre com 12,3% do setor, seguido por Temu (10,6%), Shopee (9,4%), Amazon (6,7%), OLX (3,7%), Samsung (3,3%), Shein (3,3%), Ifood (2,5%), Magazine Luiza (2,5%) e Aliexpress (2,1%). Além disso, 14 dos 18 setores apresentando crescimento nas vendas em relação a abril. Cinco setores - eletrônicos & eletrodomésticos, moda & acessórios, farmácia & saúde, pet e casa & móveis - tiveram alta nos acessos por aplicativos e queda na web.
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Mais comprados
Jogo de Lençol 3 Peças 400 Fios (cama casal queen)
Kit barbeador e aparador masculino
Capa para colchão impermeável
Botinha ortopédica slip on
Mini liquidificador portátil
Fone de ouvido bluetooth
Massageador elétrico com alta frequência
Estojo de lápis escolares
Manta para sofá luxo gigante
Smartwatch
Mais buscados
Tênis feminino
Fone de ouvido bluetooth
Garrafa térmica para água
Calça jeans feminina
Mochila
Câmera de segurança
Casaco feminino
Tapete
Relógio
Luminária
Fonte: Shopee
RS está no TOP 10 com mais vendedores ativos da plataforma no Brasil
Luciana diz que 70% das agências físicas se dedicam à plataforma
/PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
O Rio Grande do Sul ainda não tem um centro de distribuição (CD) com grande estrutura da Shopee, como tem outras gigantes, como Mercado Livre e Amazon, mas desponta na lista de vendedores que usam a Shopee para negócios. O Estado está no TOP 10 das unidades da federação com mais inscritos ativos. Hoje no total são 3 milhões pelo pais. No território gaúcho, amaioria deles tem entre 25 e 34 anos, e depois vem o grupo de 35 a 44 anos. Mais da metade está há mais de 3 anos na plataforma. Outro detalhe do perfil passado pela Shopee ao Minuto varejo:mais da metade (51%) dos vendedores são mulheres.
O que ele mais vendem? Despontam itens dascategorias brinquedos e hobbies, beleza e eletrodomésticos e eletroportáteis. Porto Alegre, Caxias do Sul e Novo Hamburgo têm o maior número de vendedores ativos.
Já na operação Brasil, a Shopee tem pressa, apóscinco anos de operação. Aplataforma busca agilidade na entrega. É um ponto de corte na disputa pelos consumidores. Segundo Luciana Hachmann, head de Relações Governamentais, o período serviu para estruturar a marca e criar relação com o mercado (leia-se marca conhecida). A plataforma se orgulha de dizer que osdownloads equivalem a um terço da população do Brasil. O country manager no Brasil, Pine Kyaw, anunciou que a Shopee estava estreando em malha aérea, em acordo com a Azul.
Tarde? Concorrentes como Mercado Livre, o líder de acessos, e Amazon, em quarto lugar (Conversion), já operam. Mas para a asiática, a malha aérea vem após a consolidação. É um novo momento e pode ter mais novidade, deixa no ar, Luciana, principalmente sobre a possibilidade de um CD mais robusto no Sul. Dos 13 atuais da marca, apenas dois fazem armazenagem. Os demais são os chamados cross-dock, onde o pacote apenas passa ir ao destino. O cross-dock gaúcho fica em um parques logísticos de Gravataí.
Luciana aponta as Agências Shopee, que atuam como pontos de coleta, retirada e logística reversa, como decisivas na ponte com o cliente final e vendedores. O fluxo nesses pontos elevou faturamentos, diz a head. Pesquisa mostra que 40% dos canais contrataram uma ou duas pessoas e 75% operam com equipes dedicadas exclusivamente à demanda da Shopee. Outra aposta da plataforma são as “Datas Duplas”, que caem a cada mês, com dia e mês iguais, como 7 de julho (7/7). A direção diz qu as vendas de cada edição equivalem a uma Black Friday da marca. Os vídeos para venda de produtos são outra alavanca para o futuro. Em junho, foram mais de 2 mil transmissões diárias no app, mais de 5 bilhões de visualizações e mais de 30 bilhões de curtidas.