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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 11 de Junho de 2025 às 16:23

Cobertura de R$ 17 milhões lidera oferta de imóveis de luxo em Porto Alegre

Imagem mostra cobertura de R$ 17 milhões de empreendimento no bairro Bela Vista

Imagem mostra cobertura de R$ 17 milhões de empreendimento no bairro Bela Vista

AB INCORPORADORA/DIVULGAÇÃO/JC
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O mercado de imóveis de luxo é bem demarcado em Porto Alegre. São pelo menos sete bairros onde se concentram empreendimentos que ofertam unidades acima de R$ 2 milhões, recorte entre o alto padrão e segmentos de menor valor. A queda nos estoques de unidades também deve elevar a valorização desse setor nos próximos meses, projeta o Sinduscon-RS.
O mercado de imóveis de luxo é bem demarcado em Porto Alegre. São pelo menos sete bairros onde se concentram empreendimentos que ofertam unidades acima de R$ 2 milhões, recorte entre o alto padrão e segmentos de menor valor. A queda nos estoques de unidades também deve elevar a valorização desse setor nos próximos meses, projeta o Sinduscon-RS.
De olho no comprador e momento de mercado, a Colnaghi Imóveis reeditou uma campanha focada em alto padrão. Na carteira à venda, uma cobertura no bairro Bela Vista tem o maior valor, mais de R$ 17 milhões, que integra o futuro Ronald.42, da AB Incorporadora, previsto para ficar pronto em 2027. A unidade mais valiosa no empreendimento que terá 19 pavimentos soma 610,17 metros quadrados, ou R$ 27,9 mil por metro quadrado, bem acima da média de R$ 19,9 mil do portfólio da campanha.  
O Mês das Construtoras, que vai até o fim de julho, reúne justamente a indústria do setor, com 36 incorporadores e 54 empreendimentos, entre lançamentos e projetos em execução para os próximos anos.. "A campanha chega para movimentar o mercado em tempos de juros altos e queda de cerca de 60% do financiamento bancário de imóveis prontos", observa o CEO da imobiliária, Paulo Colnaghi.
Uma das vantagens na aquisição de unidades é que "o juro cai pela metade na fase de construção", indica o executivo. Essa condição está relacionada ao financiamento direto feito com as construtoras, associa o CEO.
"O comprador paga a metade do valor quando fecha o negócio e pode financiar o saldo em até 60 vezes. É uma janela de oportunidade grande, tanto para quem pensa na aquisição para morar como para investir", reforça Colnaghi. A última edição da campanha foi em 2023 e movimentou R$ 47 milhões durante a ação. Nos meses seguintes, até fechar o ano, cifra de contratos alcançou R$ 112 milhões, informa a empresa.
A meta em 2025 é chegar a vendas de R$ 123 milhões. Os empreendimentos se situam, além da Bela Vista, também nos bairros Petrópolis, Auxiliadora, Moinhos de Vento, Mont'Serrat, Boa Vista e Rio Branco. A coluna Minuto Varejo já mostrou complexos que estão sendo implantados na Capital e que reforçam esse conjunto de bairros como os mais valorizados no mercado imobiliário gaúcho, além de atrair novos varejos e gastronomia, que estão em construções para dar conta da demanda de novos moradores e os residentes.
A campanha teve lançamento para o setor imobiliário, desde corretores a outros operadores. O presidente do Sinduscon-RS, Claudio Teitelbaum, comentou que o segmento de alto padrão se mantém estável, em meio a uma maior pressão, como juros e escassez de crédito para outras faixas de valores e rendas. "É um dos mercados (alto padrão) responsáveis pelas maiores velocidades de venda. Hoje 50% do Valor Geral de Vendas (VGV) em Porto Alegre é do mercado de alto padrão", destacou Teitelbaum.
O dirigente também observou que deve ter elevação nos preços de unidades, dentro da atualização devido ao aumento nos custos. "Não conseguimos recompor proporcionalmente a alta dos preços de materiais de construção e mão-de-obra, que vieram subindo muito ao longo dos últimos anos", detalha o presidente do Sinduscon-RS. Por outro lado, projetou o dirigente, a expectativa é de recuo dos juros de financiamento para 24 ou 30 meses.
Outro detalhe, que pode atrair compradores com recursos ou capacidade de buscar crédito, é que o valor do metro quadrado na Capital está menor comparando com Florianópolis e Curitiba. Um motivo é a enchente de 2024 e questões conjunturais que Porto Alegre, associa Teitelbaum. "Nos próximos meses, vamos ter uma subida no valor das unidades", aposta o dirigente.
Um dos motivos que validam esse ajuste de valores dos ativos é a queda no estoque de unidades, que está 28% menor e continua a diminuir. "Menos lançamentos reduz estoque, aumenta a escassez e torna o mercado mais competitivo", resume o líder da construção civil gaúcha.

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