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Patrícia Comunello

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Publicada em 21 de Maio de 2025 às 17:13

Varejo deve combinar emoção, IA e falhas para crescer, avisa Zortéa, do Sebrae

"Tá falhado não se falha mais nisso", resume Zortéa, indicado estratégias para os lojistas

"Tá falhado não se falha mais nisso", resume Zortéa, indicado estratégias para os lojistas

PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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A loja física tem potencial para elevar a eficiência se conjugar três estratégias, alertou o coordenador de varejo do Sebrae-RS, Fabiano Zortéa, nesta quarta-feira (21), no primeiro dia da Feira Brasileira do Varejo (FBV), em Porto Alegre. Na lista, estão conexão afetiva, lidando menos com gerações e mais com emoção, uso de inteligência artificial (IA), à frente inclusive de aplicativos como WhatsApp, e aceitar falhas para aprender e avançar.
A loja física tem potencial para elevar a eficiência se conjugar três estratégias, alertou o coordenador de varejo do Sebrae-RS, Fabiano Zortéa, nesta quarta-feira (21), no primeiro dia da Feira Brasileira do Varejo (FBV), em Porto Alegre. Na lista, estão conexão afetiva, lidando menos com gerações e mais com emoção, uso de inteligência artificial (IA), à frente inclusive de aplicativos como WhatsApp, e aceitar falhas para aprender e avançar.
"Tá falhado não se falha mais nisso", resume Zortéa, que apresentou a frase no desfecho da palestra, numa adaptação de um ditado mais popular: "Falhei, tá falhado e não se fala mais nisso".
O primeiro ponto é observar os novos sinais de consumo, que vão além da faixa etária. "Tem de ficar mais atento a aspectos emocionais dos clientes", resume. O segundo item é ser mais eficiente operacionalmente usando IA, que já ajuda no comportamento de consumo e no atendimento mais personalizado.
A terceira estratégia é associar criatividade e inovação à tolerância ao erro. "Precisa errar um pouco mais para elevar a curva de crescimento. Isso vai fazer com que o varejo seja mais surpreendente, dando motivos para o consumidor váraté a loja", vincula o coordenador de varejo do Sebrae-RS. 
O especialista lembrou que pela primeira vez os varejistas estão lidando com seis gerações ao mesmo tempo, desde os baby-boomer, acima de 60 anos, à alpha, com menos de 10 anos. "Não tem que tentar entender cada uma, mas ver onde está a inovação para atuar com estes grupos", orienta o especialista, criticando quem diz que a geração Alpha, até 10 anos, não são alvo de negócios por não ganharem ainda o próprio dinheiro.
"Quem mais influencia a compra da família hoje são os Alpha. Vocês não querem vender para eles?", provocou Zortéa, que também repassou características dos Gen (generation), abreviação mais usada, Z. "Autenticidade, transparência e sustentabilidade estão entre principais valores dos Z, elencou. 

Tema líder da FBV 2025, a loja física, Zortéa listou razões para que o setor dê mais atenção e encontre caminhos para tornar o ponto mais atrativo. "A loja segue e continuará sendo o coração de uma marca. No ponto físico, ocorrem mais de 80% das vendas", lembra o especialista. "Bem trabalhada, ela atrai mais que o digital."
Além disso, Zortéa aposta em potenciais, como testar mais produtos com o consumidor, que tem mais aderência no ambiente físico.

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