Uma das maiores players do varejo de farmácia gaúcho e do Sul reforça a posição no maior mercado do Brasil. A Panvel, com sede em Eldorado do Sul e mais de 600 unidades, acaba de pisar na avenida mais famosa (não é a mais fashion e valorizada na atualidade) no complexo icônico do Conjunto Nacional, onde já está outra nativa, a Lugano, e teve a loja emblemática da Livraria Cultura.
Outro detalhe que justifica a expansão: a receita de venda de uma loja na cidade é o dobro da média das unidades, diz a varejista. Pelos dados do balanço do fim de 2024 (último trimestre) - os números do primeiro trimestre de 2025 saem em breve -, a média de venda é de R$ 1,5 milhão no canteiro paulista., ante R$ 750 mil do geral, que tinha 631 pontos em dezembro.
Este ano a rede já abriu 10 unidades. Além da paulista, estão na lista Panambi, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Cruz Alta, Porto Alegre (duas lojas) e Carazinho, no Rio Grande do Sul (RS), e Araucária e Toledo, no Paraná (PR). Frente a dezembro, quando eram 631 unidades, a rede chega a 641 (416 no RS, 114 no PR, 98 em SC e 13 em SP).
Em abril, a companhia prevê mais quatro unidades: São José e Blumenau, em Santa Catarina, Campo Mourão, no PR, e na rua Anitta Garibaldi, na Capital. Com isso, em quatro meses, serão 14 novas farmácias da marca.
Na capital paulista, duas ficam em shopping center (um deles do Grupo Zaffari) e as demais são de rua. A rede também desembarcou no mais recente atacarejo aberto pelo Zaffari, da bandeira Cestto, na avenida Protásio Alves, na Capital. As duas varejistas já têm parceria nas galerias comerciais que integram os supermercados.
A chegada da grife gaúcha no Conjunto Nacional é pontuada como "marco" pela companhia de varejo de farmácia, que tem capital aberto na bolsa de valores.
"Este é um momento histórico para a nossa empresa, que agora tem uma vitrine em um local de grande circulação e visibilidade", definiu o CEO, Julio Mottin Neto, em nota, citando que a rede aposta na "experiência única e inovadora" do seu modelo para atrair consumidores.
A ampliação paulista, onde a rede chegou em 2020, segue a meta de abrir 55 a 60 novas unidades em 2025, plano divulgado em 2024. Pelos dados do desfecho do ano passado, a rede atingiu 13,2% do mercado de venda na Região Sul. O canal digital, que cresce cada vez mais e canaliza esforço de entrega cada vez em menos tempo, alcançou 21,9% do faturamento. Em São Paulo, a marca cresceu 36,2%.
A companhia aposta ainda que a "vitrine" do Conjunto Nacional vai puxar mais vendas do mix de marca própria, que vai de cosméticos à higiene pessoal e itens ortopédicos.