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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 03 de Fevereiro de 2025 às 00:50

Devorata une mulheres e histórias a trufas únicas na Serra Gaúcha

Mariana e a mãe Ju (Jurema) transformaram a marca em uma referência de trufas na região da Serra

Mariana e a mãe Ju (Jurema) transformaram a marca em uma referência de trufas na região da Serra

/DEVORATA/DIVULGAÇÃO/JC
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Uma trufa não é simplesmente uma trufa quando há apenas mulheres e muitas histórias de vida por trás. A Devorata não é um varejo qualquer ou se tornou uma loja, com produção própria, cujos donas, mãe e filha, decidiram que seria especial. Tudo na trajetória da marca tem coração. Só não tem trufa de coração, mas tem até de vinhos e uvas desidratadas que recheiam a barra mais especial e recente, de trufas, que a dupla criou.
Uma trufa não é simplesmente uma trufa quando há apenas mulheres e muitas histórias de vida por trás. A Devorata não é um varejo qualquer ou se tornou uma loja, com produção própria, cujos donas, mãe e filha, decidiram que seria especial. Tudo na trajetória da marca tem coração. Só não tem trufa de coração, mas tem até de vinhos e uvas desidratadas que recheiam a barra mais especial e recente, de trufas, que a dupla criou.
Trata-se de uma homenagem aos 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Como duas descendentes de imigrantes, oriundos do Vêneto, Mariana e Jurema, a Ju, não perderiam a oportunidade. Esta é a criação mais recente das empreendedoras. As outras começaram há quase 40 anos, em Porto Alegre. Hoje a sede e as operações principais estão entre Garibaldi e Bento Gonçalves. Mas foi na Capital que a Ju entrou no negócio de chocolates, para sustentar o bebê que chegaria, a Mariana.
"Minha mãe não queria que meu avô soubesse da gravidez. Mudou-se para Porto Alegre para morar com um tio, me teve e depois de um ano só que retornou a Garibaldi", descreve a filha, que voltaria à Capital aos 20 anos para cursar Turismo e, há alguns anos, atendendo ao pedido da mãe, que já tinha uma operação importante de trufas, mas em Garibaldi, deixou potencial carreira na área de hospitalidade para tocar a Devorata com a mãe. E muita coisa mudaria. São quatro lojas da marca, em Garibaldi e Bento Gonçalves.
A Barra Trufada, dos 150 anos da Imigração, tem recheio com licor de vinho, unido uvas de mesa e bordo desidratadas, que dão o toque de acidez da fruta. Pó de uva orgânica faz o acabamento externo do chocolate. "As uvas carregam em si a força das mãos de cada viticultor, que faz da nossa Serra Gaúcha o cenário dos grandes vinhos e espumantes do nosso Brasil", ressalta Mariani, uma das sócias da empresa administrada por ela e pela mãe Jurema Milani.
Prezando pela valorização da produção local, a Devorata se alia à Le Petit Sablé, que fornece as uvas desidratadas, e à Organovita, responsável pelo pó de uva que compõe a finalização, para oferecer um chocolate ainda mais diferenciado. Em 1987, o que poderia ser apenas um ato de degustar uma trufa na antiga Oficina de Chocolate em Porto Alegre, fez despertar em Jurema o interesse pela arte da chocolateria.
Paixão, arte, persistência e busca pelo conhecimento foram fundamentais no desenvolvimento da trufa, produto base da Devorata, e sua receita vem sendo aperfeiçoada dia após dia, dando mais ênfase ao inigualável sabor. O segredo está na produção, uma a uma, garantindo o seu formato irregular e escondendo em seu interior um surpreendente e irresistível recheio cremoso.
A matéria-prima utilizada é o cacau de origem brasileira, proveniente do Pará e Bahia, e não são adicionados saborizantes artificiais e gordura hidrogenada aos mais variados recheios. "Dar às pessoas mais do que elas esperam. Este é o segredo. Gerar memória afetiva.
A Devorata só é a Devorata da forma que hoje as pessoas a conhecem, porque compreendemos que, muito mais do que uma loja de chocolates, somos uma história de mãe e filha que se conecta com milhares de mães por este Brasil afora. E aprender a contá-la trouxe aos nossos espaços um sentimento único de pertencimento, que inicia e finaliza com afeto, seja no ato da escuta, seja no ato de degustar uma de nossas trufas", conta Jurema.
 

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