Tem sempre novidade no visor quando a coluna Minuto Varejo encontra o fundador de uma das grifes da gastronomia italiana típica da Serra Gaúcha. O empresário Paulo Geremia, fundador e presidente da Di Paolo, atualizou a coluna sobre expansões recentes e planos para 2025. A lista reforça a meta do grupo de espalhar a marca pelo Brasil.
Um dos restaurantes vai desembarcar em Brasília, no Distrito Federal. A lista tem ainda nova marca de gastronomia e uma vinícola, as duas na Serra. O aporte deve ser de cerca de R$ 25 milhões nas oito operações.
A Di Paolo surgiu em 1994, com o Giuseppe Posto Per Mangiare, em Garibaldi, na Serra, nome em homenagem ao "nono" do fundador da rede, Giuseppe Geremia, que migrou de Vicenza, no Vêneto e perto de Veneza, na Itália. A região é berço da maior parte dos imigrantes que chegaram ao Rio Grande do Sul no século 19.
A rede adicionou duas unidades Di Paolo em dezembro, fechando a safra de 2024 com 26 integrantes (17 restaurantes e nove do formato expresso). Entre as novas, estão um Di Paolo Express no ParkShopping Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), e outro restaurante na turística Campos do Jordão, em São Paulo, uma espécie de Gramado do Sudeste. A casa paulista tem 530 metros quadrados. As duas somaram aporte de R$ 7 milhões e 100 empregos.
Para o ano que vem, serão cinco unidades do modelo principal e um Express, mais compacto e sob medida para praças de alimentação de shopping centers. O destino da Express é um complexo de São Paulo, adianta Geremia.
As cinco Di Paolo tradicionais vão abrir, pela ordem - foi assim que o empresário da alimentação gaúcha foi nomeando as casas: Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Chapecó, Brasília e Torres. A da praia gaúcha, a coluna já tinha dado a dica que a rede buscava um ponto. Agora achou perto do rio Mampituba, a duas quadras da orla, adianta Geremia.
A nova marca do grupo será a Dipa Cuccina (cozinha, em italiano) e vai abrir em Bento Gonçalves. A Vinícola Paulo Geremia também será em Bento e deve estar operando até abril. "Vamos aproveitar o fluxo de turismo na Serra que aumenta nesta época", explica o empresário.
O fôlego da rede segue a meta de "nacionalizar" a Di Paolo, para levar o galeto, a massa, a polenta e a salada dos gringos (como popularmente são chamados os imigrantes italianos), como o radiche, para mais regiões. "O galeto Di Paolo está conquistando o Brasil”, avisa o fundador.